Pedra sabão é: pedra mole de fácil modelação que resiste bem ao sol e à chuva. Aceita polimento É praticamente impenetrável por água e não é afetada por substâncias alcalinas ou ácidas.
No dicionário formal: “esteatita ou esteatite, ou ainda¨ talco¨, é um mineral filossilicato, apresentando-se em massa fibrosa ou foliada, sendo os cristais muito raros. Sua cor varia de branco à cinzento, de verde-maçã à amarelada. É opaco e de muito baixa dureza. Forma a chamada ¨pedra sabão¨, muito usada na confecção de objetos de arte; também é usado em produtos farmacêuticos.
A esteatita foi muito usada pelo mestre mineiro conhecido como ¨O Aleijadinho¨.”
A pedra sabão é muito resistente, de grande plasticidade, beleza e seu uso é ilimitado. Sua resistência e sua dureza podem ser comparadas às do mármore, com a vantagem de ser refratária, o que significa que ela pode suportar temperaturas elevadas.
Ao tato, dá uma sensação de ser oleosa ou saponácea, derivando-se daí sua designação de pedra sabão. Existem grandes depósitos, de valor comercial no Brasil, em maior escala no estado de Minas Gerais.
Os primeiros registros da utilização da pedra sabão na Europa datam do início do século XV. Já naquela época, por sua nobreza e versatilidade, era utilizada para embelezar e decorar palácios, como também para cozinhar e conservar alimentos.
No Brasil, imediatamente associamos a pedra sabão ao barroco mineiro. Nas mãos de gênios como o mestre maior da pedra sabão, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, ela foi eternizada na forma de objetos ornamentais de igrejas e esculturas ímpares.
O principal uso é a fabricação de peças de adorno e esculturas de pequeno e médio porte: panelas e grelhas, lavabos, lareiras, lajões para piso e parede, chafarizes, ornamentos para jardim, molduras e fachadas e fontes, ornatos arquitetônicos.
Nas portadas de igrejas, nos altares, nas fontes, nas imagens, nos brasões, em quase todas as formas de ornamentação do período colonial ela esteve presente e é ainda o material preferido pelos artesãos e
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