Quem o conta é o jornalista que ajudou o ex-núncio nos Estados Unidos a acusar publicamente papa Francisco de conhecer desde junho de 2013 as acusações de abusos sexuais que recaem sobre o cardeal Theodore McCarrick.
Marco Tosatti conta ao New York Times que depois de compor uma carta 11 páginas (sete mil palavras) no apartamento do jornalista em Roma, o arcebispo Carlo Maria Viganò desligou o telemóvel e desapareceu dos radares, optando por manter o seu destino secreto.
A carta baseia-se em acusações pessoais, mas sem apontar qualquer documentação ou prova. Marco Tosatti diz que apaziguou a linguagem de um homem enraivecido.
O arcebispo de 77 anos, queria denunciar "redes homossexuais" na igreja que atuam "com o poder de tentáculos de polvo" para "estrangular vítimas inocentes". Redes que o papa conhecia,
Francisco conheceu o caso a 23 de junho de 2013, porque ele próprio o comunicou "e continuou a encobrir o cardeal ex-arcebispo de Washington, McCarrik", acusou.
"A corrupção atingiu o topo da hierarquia da Igreja", disse arcebispo Vigano na sua carta, onde exige ainda a renúncia do papa Francisco.
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