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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Galp diz que furo na costa alentejana ainda pode ocorrer este ano


"Abril a maio é uma janela de oportunidade que não se pode perder", disse o presidente executivo da Galp Energia

O consórcio que integra a Galp Energia ainda pode avançar este ano com o primeiro poço exploratório de petróleo na costa alentejana, a cerca de 80 quilómetros de Sines, mas a acontecer terá que avançar "entre abril e maio".
No dia em que divulga, em Londres, o plano estratégico para 2017-2021, o presidente executivo da Galp Energia, Carlos Gomes da Silva, explicou que "a janela de oportunidade decorre entre abril e maio", sem descartar a possibilidade de que venha a ocorrer ainda este ano, após sucessivos atrasos.
"Abril a maio é uma janela de oportunidade que não se pode perder", disse, acrescentando que pode ser "um qualquer abril de um qualquer ano", quando questionado pelos jornalistas sobre a hipótese de a pesquisa de petróleo na costa alentejana avançar em 2017.
O presidente da Galp Energia afirmou que "a operação será feita quando todas as condições estiverem reunidas, se forem compatíveis com a janela de período de tempo com condições do mar", escusando-se a dar uma nova data.
A petrolífera italiana Eni detém uma participação maioritária de 70% na parceria com a Galp (30%) para a prospeção de petróleo na costa alentejana, onde detém três concessões, denominadas Lavagante, Santola e Gamba, que abrangem uma área total de aproximadamente 9.100 quilómetros quadrados.
O furo a realizar no Alentejo para conhecer as potencialidades do leito submarino terá uma profundidade entre os 1.200 e os 1.600 metros de profundidade, com um custo estimado de um milhão de dólares por dia (sendo previsível que se prolongue por um período de 45 a 60 dias).
O Governo liderado por António Costa suspendeu os contratos de pesquisa de petróleo com o consórcio liderado pela Repsol (com a Partex) e também com a Portfuel, do empresário Sousa Cintra, invocando diferentes incumprimentos contratuais.


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