Às vezes as lágrimas escondem-se não querem sair cá para fora para não se misturarem com outras que não são sentidas, são forçadas e fingidas
Escondem-se envergonhadas pois já se cansaram deste mundo insensível, desta arena onde as carpideiras choram encomendadas as banalidades e coisas supérfluas da vida, e onde já não existe espaço para os que sofrem ou mesmo para os que são felizes sem a feira de vaidades, o egoísmo, ou para quem vive triste com o horror que desfila pelo mundo.
António Garrochinho
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