O engenheiro agrónomo João Costa lembra que tudo começou com uma recolha feita por todo o Algarve. "Havia muitas variedades espalhadas e com o abandono da agricultura estavam em risco de extinção". Depois, foi plantar e fazer vingar todas aquelas árvores.
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Há coleções únicas. Só de figueiras existem 97 espécies diferentes, 22 nespereiras, 44 alfarrobeiras, 78 romãzeiras e 280 castas de videiras. Nos serviços centrais da DRAPALG está também situado o maior banco de citrinos do país, com 227 variedades.
Segundo António Marreiros, outro engenheiro agrónomo que trabalha no projeto, a ideia é não perder todo o património genético de árvores tão importantes para dieta mediterrânica. A intenção dos técnicos é que os agricultores comecem a aproveitar os estudos que ali se fazem para melhorar a sua produção.
E João Costa revela que em breve querem começar visitas guiadas para que os agricultores possam ver in loco o que se faz. "Temos 97 espécies diferentes de figos, por isso é os agricultores passarem por aqui e provarem as diversas variedades para sentirem aromas e sabores completamente diferentes".
Para que este projeto tenha continuidade, a DRAPALG vai candidatá-lo a fundos comunitários. O engenheiro agrónomo salienta que é também preciso mais gente "Somos só 4 a 5 pessoas a trabalhar no projeto, algumas estão à beira da reforma e isto tem que ter continuidade", adverte.
Tudo para que não se perca um património único da agricultura do país.
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