Depois do fracasso do “Governo de Acordo Nacional”, a OTAN enfrenta uma nova dor de cabeça na Líbia: ela se chama Aisha e perdeu o pai, o marido e um filho na ocupação de seu país.
Em 2016, depois de quatro anos de silêncio, Aisha Kadafi, filha do líder líbio assassinado em 2011, Muamar Kadafi, escreveu da Eritréia, onde se encontrava exilada, uma carta em que exortava os líbios a resistir à invasão de seu país pelas forças da OTAN e se proclamou como a herdeira política de Kadafi e a “mãe da Líbia”. Divulgada pela BBC sobre imagens do linchamento de Kadafi, a notícia levou a OTAN convocou uma reunião extraordinária para discutir a situação líbia.
Aisha, atualmente com 50 anos, representa uma ameaça real aos “ocidentais” que ocupam seu país, pois, segundo o portal russo MirTesen, é a única dos filhos de Kadafi que poderia exercer alguma liderança sobre o povo líbio. Educada na Sorbonne, Aisha agora promete criar um governo líbio no exílio para organizar a resistência aos invasores.
Antes do golpe de Estado organizado pela Otan, Aisha já era vista como a herdeira política natural do pai.
Logo que a capital líbia foi tomada pelos “rebeldes” patrocinados e armados pelos EUA/OTAN, Kadafi ordenou à filha que fugisse do país.
Além do pai, Aisha teve o marido e um dos filhos mortos durante a ocupação da Líbia.
jornalnovapatria.com
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