Fundada por José António Marques, a Cruz Vermelha
Portuguesa iniciou a sua actividade a 11 de Fevereiro de 1865
sob a designação de “Comissão Provisória para Socorros e
Feridos e Doentes em Tempo de Guerra”.
Ao longo dos tempos, a Cruz Vermelha Portuguesa, por si só
ou no quadro do seu Movimento Internacional, tem vindo a
actuar em cenários emergentes de conflitos armados e/ou de desastres e catástrofes naturais, tanto em território nacional,
como internacional.
Diariamente, esta Instituição procura prestar assistência humanitária e social em especial aos grupos mais vulneráveis – idosos, dependentes, crianças, vítimas de violência doméstica, pobres, imigrantes, Sem Abrigo, toxicodependentes, reclusos, pessoas com deficiência, entre outros.
Em simultâneo, a Cruz Vermelha Portuguesa desenvolve a sua actividade através da prestação de serviços e do
desenvolvimento de áreas como Saúde; prevenção e preparação para a Emergência; Formação e Empreendedorismo; Ensino Profissional; Ensino Superior da Saúde; Ensino de Socorrismo; Educação para a Saúde; Cooperação Internacional e difusão do Direito Internacional Humanitário.
O FUNDADOR
Desde a sua fundação, a Cruz Vermelha Portuguesa assistiu
as vítimas de vários conflitos, nomeadamente:
Movimentos revolucionários de Portugal;
Campanhas coloniais de Portugal;
Guerra Civil de Espanha;
Primeira Guerra Mundial;
Segunda Guerra Mundial;
Invasão da Índia Portuguesa pela União Indiana.
Revolução Romena;
Conflitos da Ex-Jugoslávia;
Guerra Civil de Angola;
Conflitos no Darfur/Sudão, Moçambique e Timor-Leste,
- entre outros.
Gripe Pneumónica (1918-19);
Sismos no Faial (1926), na Grécia (1953), em Agadir (1960)
- e S. Jorge, Açores (1964 e 1990);
Incêndio de barracas na Charneca do Lumiar, Lisboa (1964);
Ciclone em Portugal (1941);
Desastres ferroviários de Vila Franca de Xira (1947), de Alcafache (1985), de Póvoa de Santa Iria (1986) e de Santa
- Cruz de Benfica (1989);
Inundações no Distrito de Lisboa (1967 e 1983);
Incêndio no Chiado (1988);
Acidente com voo da Martinair em Faro (1992);
Temporais no Alentejo e Açores (1997);
Cheias em Moçambique (2000);
Acidente da Ponte Hintze Ribeiro, Castelo de Paiva (2001);
Vagas de calor e incêndios em Portugal (2003 e 2005);
Tsunami na Ásia (2004);
Sismos no Paquistão (2005) e China (2008);
Tufão na Birmânia (2008);
Vaga de frio em Portugal (2008);
- Ameaça de pandemia de gripe (2007 a 2009).
A Cruz Vermelha Portuguesa exerce a sua actividade em todo
o território, como a única Sociedade Nacional da Cruz
Vermelha, e fora de Portugal, no quadro de acção do seu Movimento Internacional.
A Direcção Nacional é o órgão executivo máximo da Cruz Vermelha Portuguesa, competindo-lhe a orientação da
actividade da Instituição. Esta é constituída pelo Presidente Nacional, por quatro Vice-Presidentes e por quatro Vogais.
O Presidente Nacional é o responsável máximo da Cruz
Vermelha Portuguesa, cabendo-lhe assegurar o prestígio, a manutenção, a sustentabilidade, o desenvolvimento e o
progresso da Instituição, a qual funciona sob a sua orientação
e na sua dependência.
Os Serviços Centrais funcionam na dependência da Direcção Nacional e do Presidente Nacional e asseguram a preparação, apoio e execução das decisões destes órgãos, bem como a
ligação e o apoio funcional às estruturas locais.
Os Serviços Autónomos são instituídos pela Cruz Vermelha Portuguesa e submetidos aos seus Estatutos e ao seu controlo, exercendo a sua actividade de acordo com as orientações da Direcção Nacional e do Presidente Nacional.
As Estruturas Locais (Delegações e Centros Humanitários)
têm a sua própria Direcção, a quem compete a gestão da actividade da Instituição a nível local. Actualmente, existem 175 Estruturas Locais. Podem ser constituídas extensões de Delegações Locais, sempre que tal se justifique e não interfira
com a área de abrangência de outras Delegações Locais.
Para a prossecução dos seus objectivos a Cruz Vermelha Portuguesa promove e encoraja o oferecimento de pessoas de
boa vontade e de reconhecida idoneidade moral que desejem voluntariamente colaborar nos serviços da Instituição, quer em tempo de paz, quer em tempo de guerra.
Compete ao Ministério da Defesa Nacional o exercício da tutela inspectiva da Cruz Vermelha Portuguesa na administração dos seus recursos.
Esquema de organização da Cruz Vermelha Portuguesa
Integração no Movimento Internacional |
Fórum das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha de Língua Portuguesa
Formalmente constituído em 2003 em Moçambique, o Fórum das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha de Língua Portuguesa constitui-se como um espaço privilegiado de cooperação entre os seus membros em diversos domínios, nomeadamente na preparação para a intervenção nas catástrofes, saúde, formação profissional, emigração/imigração. Membros: Cruzes Vermelhas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Red Cross/European Union Office
O Red Cross/European Union Office representa e promove os interesses das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha da
União Europeia e da Federação Internacional das Sociedades
da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho junto dos organismos da União Europeia.
Grupo Mediterrânico
O Grupo Mediterrânico é constituído pelas Sociedades
Nacionais dos países mediterrânicos e por Portugal.
O objectivo deste grupo é desenvolver o intercâmbio de cooperação nas margens norte e sul do Mediterrâneo.
Apesar de não ser mediterrânica, a Cruz Vermelha
Portuguesa foi convidada a participar e a partilhar as experiências e os problemas com que se debatem estes países, como por exemplo, no que respeita a imigração, migração,
entre outros, sendo membro de pleno direito desde 2005.
Cooperação com outras Sociedades Nacionais
Grupos técnicos regionais
A Cruz Vermelha Portuguesa participa em diversos grupos técnicos regionais sobre áreas específicas, nomeadamente:
-
Western European Network on Volunteer Development (Voluntariado);
West European Youth Red Cross Network (Juventude);
-
European Public Support Group (comunicação e angariação de fundos).
Voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa |
Visitas ao Palácio do Conde D’ Óbidos |
Visita guiada ao Palácio da Rocha do Conde D’ Óbidos
Foi D. Vasco de Mascarenhas, quem, no Século XVII, teve a visão de construir um palácio no alto de um rochedo (depois chamado “Rocha do Conde d’ Óbidos”), cujas escarpas
desciam vertiginosamente em direcção ao Tejo. Mais tarde,
este nobre português Vice-Rei do Brasil e herói das Guerras
da Restauração da Independência tornou-se o 1º Conde d’ Óbidos. Os seus sucessores mantiveram a posse do seu palácio até ao século XX. O Palácio foi, finalmente, adquirido em 1919 pela Cruz Vermelha Portuguesa. Reconhecido em 1993 como imóvel de interesse público, este Palácio tem um enorme valor histórico e artístico.
As visitas são orientadas pelo Doutor Augusto Moutinho
Borges, especialista de azulejaria e historiador.
Realizam-se na segunda 4ª feira de cada mês, com inicio às 15h00, e a duração aproximada de 1 hora.
O preço da visita é de 5€.
As visitas são realizadas após marcação, com um número mínimo de 15 pessoas.
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Assim, a Cruz Vermelha Portuguesa acolhe e encoraja o oferecimento de pessoas de boa vontade e de reconhecida idoneidade moral que desejem voluntariamente colaborar nos serviços da Instituição, quer em tempo de paz, quer em tempo de guerra.
Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho |
O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do
Crescente Vermelho é a maior rede humanitária do mundo, com presença e actividades em quase todos os países. Este incorpora o Comité Internacional da Cruz Vermelha e a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha
e do Crescente Vermelho, bem como as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho em cerca de 190 países.
Coro da Sede Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa |
O Coro da Sede Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa foi fundado em Outubro de 1994 e, desde essa data, tem vindo a desenvolver uma actividade cultural de reconhecido mérito sob a direcção do Maestro Manuel de Matos.
Com cerca de 40 elementos e 200 partituras no seu
repertório, incluindo polifonia clássica, música medieval e
da Renascença, espirituais negros, liturgia e tradicional portuguesa, tem sido convidado regularmente para efectuar concertos e acompanhamento de cerimónias, pelo Ministério da Defesa Nacional, Patriarcado de Lisboa e diversas outras entidades.
Para além da sua participação em todas as cerimónias da Cruz Vermelha Portuguesa, o Coro efectuou até ao presente cerca de 230 concertos, destacando-se aqueles realizados na Aula Magna da Universidade de Lisboa, RTP, Expo'98, Teatro Lethes, Palácio da Bolsa, Centro Cultural de Belém, Culturgest, Fundação Caloustre Gulbenkian e praticamente em todas as Catedrais do país.
Em Março de 2003, e a convite do Parlamento Europeu, actuou em Estrasburgo e, em Novembro de 2004, a convite
da Comissão Europeia, em Bruxelas e Paris.
Pela sua actividade cultural e de representação da Cruz Vermelha Portuguesa, foi recentemente galardoado com a atribuição, a título colectivo, de um louvor e medalha da "Cruz Vermelha de Benemerência".
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http://www.cruzvermelha.pt/
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