Despovoamento, envelhecimento, dificuldade nos acessos e estacionamento, carência de infraestruturas e equipamentos, decadência do mercado tradicional e precariedade do parque habitacional são, grosso modo, as causas e consequências da degradação dos centros históricos das cidades. Fortemente penalizados pelos movimentos migratórios dos anos 80, pela descentralização das actividades comerciais e de serviços e pela quebra de investimento tanto público como privado que outrora mereceram.
Para o efeito e após entendimento entre a Autarquia, Universidade e proprietários de edifícios devolutos, é organizado o 1.º Encontro de Reabilitação Urbana, que decorre dia 2 de Dezembro em Évora.
Degradação progressiva do edificado e degradação da identidade adjacente a estes centros históricos são efeitos visíveis do problema a que um centro histórico como o de Évora, classificado património da humanidade, não escapa.
Para já o objectivo parece ser o do aprofundamento e partilha das boas experiências de reabilitação de que Évora já beneficiou como a obra de restauro que mereceu recentemente o Monumento Nacional Igreja de S. Francisco, a obra de recuperação do património da Fundação Eugénio de Almeida (Acrópole XXI) que incluiu o antigo Palácio da Inquisição e o conjunto arquitetónico do Páteo de São Miguel, que inclui o Paço dos Condes de Basto, o Arquivo e Biblioteca Eugénio de Almeida, o Museu de Carruagens e a Ermida de S. Miguel ou ainda experiências na área da habitação.
A iniciativa discutirá a problemática dos instrumentos financeiros para o sector e as potencialidades criadas com os investimentos na regeneração urbana.
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