Quando dizemos que o novo executivo “começou bem”, isso não significa que o apoiemos. Apenas aplaudimos o facto de não se desculpar com erros do governo deposto. E para que conste – não temos prazer em «dizer mal». Infelizmente, são raros os motivos que temos para elogiar.– O documento cobre todas as áreas da vida do País, preconizando medidas positivas que, sabemos só parcialmente serão cumpridas. Desde a reposição dos feriados abolidos pelo executivo de Passos Coelho a alterações na política económica e turística, e na gestão de equipamentos e programas de incentivo ao desnvolvimento regional, bem como uma participação alargada do poder local na educação e no ensino, saúde, ação social, transportes, cultura, habitação, proteção civil, segurança pública e áreas portuárias e marítimas.de reabilitar e modernizar as infraestruturas desportivos e melhora a gestão dos Centros de Alto Rendimento, entre os quais destaca o do Jamor, assim como definir um novo quadro de compromisso para melhor afetação das verbas decorrentes do Orçamento do Estado, jogos sociais e apostas ‘online’ e mecenato no desporto nacional.
O primeiro Conselho de Ministros do XXI Governo Constitucional entregou na AR o programa de reposição dos cortes levados a cabo pelo executivo cessante, tais como a eliminação da sobretaxa de IRS até 2017 e o fim gradual dos cortes salariais na Função Pública até Outubro de 2016. Estima um défice de 3% este ano e assegura 2,8% em 2016, de 2,6% em 2017, de 1,9% em 2018 e de 1,5% do PIB em 2019.Prevê a descida da dívida pública 128,2% este ano com redução gradual para 123,9% em 2016, 118,9% em 2017, 115,4% em 2018 e de 112% do PIB em 2019. Na entrega do programa, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, disse que o programa integra propostas do PAN (Pessoas Animais e Natureza), alargando o apoio parlamentar ao PS .Caso o PCP se abstenha ante diplomas do Governo ou do PS – com o voto favorável do BE e de ‘Os Verdes’ e com o voto contra de PSD e CDS-PP – o voto do deputado do PAN pode decidir a aprovação- Outras medidas relevantes são a da acabar com a sobretaxa sobre o Imposto incidente sobre o IRS entre 2016 e 2017- fim dos corem cortes salariais sobre a Função Pública durante o ano 2016, de forma gradual (25% cada trimestre) e o descongelamento das carreiras a partir de 2018.Prevê um aumento do Salário Mínimo Nacional. que permita atingir os 600 euros em 2019, desbloquear a contratação colectiva e aumentar anualmente as pensões a partir de Janeiro de 2016, repondo a norma da Lei n.º53-B/2006,suspensa desde 2010, relativa à actualização das pensões indexadas â inflação. Outro objectivo – reduzir a Taxa Social Única que incide sobre salários até 600 euros até quatro pontos percentuais em 2018. Será criado o Complemento Salarial Anual (ou ‘imposto negativo’), para rendimentos abaixo da linha da pobreza-
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