RIA FORMOSA NA JUSTIÇA!
Embora a responsabilidade das demolições e da degradação ambiental da Ria Formosa seja da responsabilidade dos governos ditos de socialistas e social democratas, a verdade é que pelo meio, há um conjunto de lacaios, invertebrados rastejantes, que se prestam a fazer toda a espécie de fretes mesmo em violação da lei, julgando-se protegidos e acima dela.
É certo que a postura do Ministerio Publico também contribui, e muito, para o clima de impunidade que esta cambada de vigaristas, ladrões e corruptos que tomaram conta do poder, se sinta como peixe na agua, cometendo toda a sorte de crimes sem o respectivo castigo. No entanto e apesar de ter consciência disso, não deixarei de os tentar levar ao banco dos réus sempre que o entenda necessário.
Um desses lacaios, de subserviencia canina ao poder politico, é sem sombra de duvida Sebastião Braz Teixeira, cumulativamente presidente da Administração da Região Hidrográfica do Algarve (ARH) e da Sociedade Polis da Ria Formosa.
É nessa dupla condição que o Sebastianito ordena as demolições do edificado na Ria Formosa, insensível à dor e ao sofrimento de quem ali e dali vive, da mesma forma que sempre mentiu a respeito da poluição, e defendendo as ETAR e o péssimo serviço prestado pelas Águas do Algarve.
Só que quer a Constituição da Republica Portuguesa, quer o Código de Procedimento Administrativo, asseguram a igualdade de procedimentos da administração publica para com o cidadão, o que não vem acontecendo com as demolições na Ria Formosa.
Na verdade, as demolições encontram o suporte legal na legislação sobre o Domínio Publico Hídrico, que vem sendo aplicado de acordo com os interesses da classe que tomou conta do poder. É que há situações de regularização de empreendimentos ditos turísticos, mas que na realidade não passam de projectos imobiliários, amplamente inflacionados pela localização e também pelas comissões a pagar a quem aprova o que não podia nem devia.
A regularização através de títulos de utilização ou de contra-ordenações é o expediente utilizado, mas também o edificado nas ilhas barreira poderia ser regularizado pelo mesmo processo, assim fosse essa a vontade da canalha que nos governa.
Mas como não estão interessados nisso e o que querem é correr com a população indígena da Ria Formosa, dividem-nos em classes dando-lhes um tratamento diverso consoante a condição económica, social, politica ou outros interesses, nos quais avultam os indícios de corrupção.
Assim e sentindo-me mais que indignado, revoltado mesmo pelo que vêm fazendo ao Povo da Ria Formosa, entendi apresentar queixa contra o microcéfalo Sebastião, conforme recibo do Ministério Publico que se reproduz nas imagens acima.
Mas porque não interesses materiais na Ria Formosa e como tal não sou lesado, entendo que devem ser aqueles que mais sentem na pele os ataques do Poder à Ria Formosa, que se devem revoltar e denunciar junto de quem gere a Justiça, os crimes cometidos por esta cambada.
REVOLTEM-SE, PORRA!
olhaolivre.blogspot.pt
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