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segunda-feira, 30 de março de 2015

E A CULPA DO "CONFLITO" SE ARRASTAR É DE QUEM ? - A imagem mais triste do dia - Na Síria, uma menina confundiu a máquina fotográfica de um jornalista com uma arma. Num gesto instintivo, levantou os braços em jeito de rendição e tornou-se imagem de um conflito que se arrasta.

A imagem mais triste do dia

Na Síria, uma menina confundiu a máquina fotográfica de um jornalista com uma arma. Num gesto instintivo, levantou os braços em jeito de rendição e tornou-se imagem de um conflito que se arrasta.
"A imagem mais triste do dia" foi captada por um jornalista do Huffington Post e tornou-se viral nas redes sociais
Huffington Post / Twitter Nadia AbuShaban
Quando começou a circular nas redes sociais a fotografia foiconsiderada por muitos a “imagem mais triste do dia”. Na Síria, uma menina de tenra idade levantou os braços em jeito de rendição no momento em que um jornalista do Huffington Post se preparava para lhe tirar um foto. O motivo? A criança agiu instintivamente depois de confundir a máquina fotográfica que o repórter carregava com uma arma.
O fotojornalista que imortalizou o momento queria retratar a realidade das crianças sírias num país oprimido pelo regime de Bashar al-Assad e a braços com escalada de violência do pós-Primavera Árabe. Conta o jornal online R7, que o repórter nunca imaginou que a criança pensasse que ele lhe estava a apontar uma arma.
O repórter, no entanto, acabou por captar numa única imagem o instinto de sobrevivência de alguém que, aparentemente, está habituado a viver com a violência da guerra. A imagem foi partilhada por Nadia AbuShaban, fotojornalista na Palestina, e tornou-se rapidamente viral.


O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estima que quase 14 milhões de crianças estão a ser afetadas pelo conflito na Síria e no Iraque. Um dado que esta imagem parece suportar. A menina, de quem se desconhece o nome, mostrou, num único gesto, que entende como funcionam as armas e que sabe como deve a agir para garantir que sobrevive. Pelo menos por mais um dia.

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