Museu dos Coches terá nova morada e o primeiro já foi transferido (fotos)
23-03-2015
Alguns dos Coches mais importantes da história nacional terão uma nova morada. Esta segunda-feira foi transferido o primeiro dos 70 Coches que serão deslocados para o novo edifício, que fica exatamente ao lado do atual Museu, sedeado no antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém.
A honra do primeiro a ser transferido recaiu sobre o Landau do Regicídio. Segundo Nuno Vassallo e Silva, diretor geral do património cultural, este Coche é o primeiro a conhecer as novas instalações pela «simbologia» e por ser «um dos mais importantes do acervo, sendo que foi o último a entrar após o regicídio, pouco antes da implantação da República», disse.
Este Coche representa uma das páginas mais importantes da história de Portugal, pois foi nele que seguia a família real quando a 1 de fevereiro de 1908, um atentado matou o Rei D. Carlos I e o herdeiro, o Príncipe D. Luís Filipe.
Não são apenas os Coches instalados no atual Museu que seguirão viagem para a nova casa, uma vez que alguns dos que estão alocados no Paço de Vila Viçosa, Évora, também irão pelo mesmo caminho. O processo de transferência foi iniciado esta segunda-feira e terminará em meados de maio, adianta Nuno Vassallo e Silva.
E se a uma mudança corresponde um critério, o diretor geral do Património Cultural desvenda a razão da nova morada. «Agora temos um equipamento extraordinário a que temos que dar uso, e que irá permitir uma apresentação nova desta viaturas, enquadradas num ambiente diferente, com mais espaço, com a beleza realçada», sublinha.
Com a transferência em andamento surge uma questão no ar. Qual será, agora, a utilidade daquele que foi o Museu dos Coches desde 1905? Nuno Vassallo e Silva esclarece. «Este edifício será parte integrante do novo Museu e aqui ficarão alguns Coches e viaturas de aparato do século XVIII, arreios, e um núcleo dedicado à Raínha D. Amélia, bem como toda a galeria e pintura dos Reis de Portugal. Este edifício antigo vai complementar o novo», assegura.
Nuno Vassallo e Silva acrescentou que o atual Museu «só encerrará em meados de maio» e até lá terá um funcionamento normal.
Novo museu custou cerca de três milhões de euros
O novo Museu Nacional dos Coches é composto por dois edifícios, com quatro pisos e incluirá duas salas de exposição permanente, auditório, serviço educativo, entre outras valências. A obra é da autoria do arquiteto Pedro Mendes Rocha e será inaugurado a 23 de maio, data em que o Museu comemora 110 anos. A nova casa está concluída há vários anos, sendo que a inauguração tem vindo a ser adiada.
O custo da obra é de cerca de três milhões de euros e, segundo Nuno Vassallo e Silva, ainda «não está definido o modelo de gestão». De acordo com o mesmo, será um «marco da arquitetura em Portugal, desenhado por um Pritzker», concluiu.
Fotografias: Carla Carriço/ASF
A honra do primeiro a ser transferido recaiu sobre o Landau do Regicídio. Segundo Nuno Vassallo e Silva, diretor geral do património cultural, este Coche é o primeiro a conhecer as novas instalações pela «simbologia» e por ser «um dos mais importantes do acervo, sendo que foi o último a entrar após o regicídio, pouco antes da implantação da República», disse.
Este Coche representa uma das páginas mais importantes da história de Portugal, pois foi nele que seguia a família real quando a 1 de fevereiro de 1908, um atentado matou o Rei D. Carlos I e o herdeiro, o Príncipe D. Luís Filipe.
Não são apenas os Coches instalados no atual Museu que seguirão viagem para a nova casa, uma vez que alguns dos que estão alocados no Paço de Vila Viçosa, Évora, também irão pelo mesmo caminho. O processo de transferência foi iniciado esta segunda-feira e terminará em meados de maio, adianta Nuno Vassallo e Silva.
E se a uma mudança corresponde um critério, o diretor geral do Património Cultural desvenda a razão da nova morada. «Agora temos um equipamento extraordinário a que temos que dar uso, e que irá permitir uma apresentação nova desta viaturas, enquadradas num ambiente diferente, com mais espaço, com a beleza realçada», sublinha.
Com a transferência em andamento surge uma questão no ar. Qual será, agora, a utilidade daquele que foi o Museu dos Coches desde 1905? Nuno Vassallo e Silva esclarece. «Este edifício será parte integrante do novo Museu e aqui ficarão alguns Coches e viaturas de aparato do século XVIII, arreios, e um núcleo dedicado à Raínha D. Amélia, bem como toda a galeria e pintura dos Reis de Portugal. Este edifício antigo vai complementar o novo», assegura.
Nuno Vassallo e Silva acrescentou que o atual Museu «só encerrará em meados de maio» e até lá terá um funcionamento normal.
Novo museu custou cerca de três milhões de euros
O novo Museu Nacional dos Coches é composto por dois edifícios, com quatro pisos e incluirá duas salas de exposição permanente, auditório, serviço educativo, entre outras valências. A obra é da autoria do arquiteto Pedro Mendes Rocha e será inaugurado a 23 de maio, data em que o Museu comemora 110 anos. A nova casa está concluída há vários anos, sendo que a inauguração tem vindo a ser adiada.
O custo da obra é de cerca de três milhões de euros e, segundo Nuno Vassallo e Silva, ainda «não está definido o modelo de gestão». De acordo com o mesmo, será um «marco da arquitetura em Portugal, desenhado por um Pritzker», concluiu.
Fotografias: Carla Carriço/ASF
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