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quinta-feira, 26 de março de 2015

HISTÓRIA DOS CONGOS - História A região no passado fazia parte dos reinos do Congo e Luangu. Ficou sob o domínio francês por 49 anos. O Congo obteve a sua independência da França em 15 de agosto de 1960.

História dos Congos


República do Congo

Congo (por vezes chamado Congo-Brazzaville para o distinguir da vizinha República Democrática do Congo) é um país africano limitado a norte pelos Camarões e pela República Centro-Africana, a leste e a sul pela República Democrática do Congo, a sul por Angola (através de Cabinda) e a oeste pelo Oceano Atlântico e pelo Rio Congo e Gabão. A capital é Brazzaville.




O estado do Congo não deve ser confundido com República Democrática do Congo. A República Democrática do Congo (ex-Zaire) foi dominada pela Bélgica e conquistou sua independência em 30 de junho de 1960, e é conhecida como Congo-Kinshasa. Já o Congo é conhecido como Congo-Brazzaville e foi dominado pela França até 15 de agosto de 1960, quando o país conquistou sua independência. Atualmente, Congo é um país em desenvolvimento, enquanto que a República Democrática do Congo é pobre e um país subdesenvolvido.

História

A região no passado fazia parte dos reinos do Congo e Luangu. Ficou sob o domínio francês por 49 anos. O Congo obteve a sua independência da França em 15 de agosto de 1960.

Seu primeiro presidente foi Fulbert Youlou, forçado a deixar o governo por uma revolta, em 1963. Assume, então, a presidência Alphonse Massamba-Délbat que, em 1964, fundou um partido de índole marxista-leninista adotando uma economia planificada, de base socialista. A seguir, dá início a um "Plano Qüinqüenal" que levou a uma expansão inicial da agricultura e da indústria.

A tensão entre o governo e os militares cresce e, em 1968, o Exército dá um golpe-de-estado, liderado pelo major Marien Ngouabi, que assume o poder. Ele manteve a linha socialista, porém criando o seu próprio partido, o "Partido Congolês dos Trabalhadores" (PCT). Em 1970, o país adota a denominação de República Popular do Congo e consolida seu regime ligado ao marxismo-leninismo. Neste mesmo ano, o Exército esmaga uma tentativa de golpe contra o presidente, liderada pelo ex-tenente pára-quedista Pierre Xitonga, e executa todos os conspiradores, com exceção do ex-ministro da Defesa, Augustin Poignet, que consegue fugir. Aproveitando-se desta situação, dá início a um expurgo geral de todos os suspeitos de serem contrários ao seu governo.

O Partido Congolês do Trabalho (PCT) permanece como sendo o único legal e, em 1977, o presidente foi assassinado, assumindo o poder uma junta militar. Em 1979 passa à presidência o coronel Sassou-Nguesso, que exerce poderes ditatoriais até 1989, quando o colapso comunista do leste europeu o leva a anunciar reformas políticas e a transição para a economia de mercado. O governo mantém uma política internacional de neutralidade, relacionando-se tanto com o capitalismo como com o comunismo.

Em 1990, o PCT abandona o marxismo-leninismo. No ano seguinte, tropas cubanas estacionadas no país desde 1977, deixam o Congo. Em 1992 é votada a nova Constituição, onde está previsto um sistema político multipartidário.

Em 1993 milícias promovem ataques contra tropas do governo, cujo presidente é Pascal Lissouba. A situação persiste até 1995, com greves e motins. Sassiy-Nguesso dá um golpe de estado em 1997 apoiado por Angola (até então também em guerra civil). Em 1998 e 1999 tropas do novo governo e aliados enfrentam rebeldes orientados pelo antigo governo (Lissouba e Kolelas), deposto. Em 1999 é assinado cessar-fogo e chega ao fim a guerra civil. Na Justiça, Kolelas é condenado à morte. As perdas são estimadas em US$ 2,5 bilhões, além de 10 mil mortos.

Geografia

Localizado no centro-oeste da África, com uma pequena porção de costa no Oceano Atlântico e cortado pela linha do Equador, o Congo tem clima quente e úmido. Cerca de 55% do território é coberto por florestas tropicais.


Geografia da República do Congo.

O Congo situa-se na parte centro-oeste da África subsariana, e é atravessado pelo equador. Ao sul e leste, é limitado pelo rio Congo e um dos seus afluentes, o rio Ubangi, sendo que as margens esquerdas de ambos os rios pertencem à República Democrática do Congo. As outras fronteiras do país são com o Gabão a oeste, os Camarões e a República Centro-Africana a norte e (Angola) a sudoeste. O Congo tem também uma curta costa atlântica.

A sua capital, Brazzaville, situa-se nas margens do rio Congo, no sul do país, mesmo em frente de Kinshasa, a capital da RD do Congo.

O sudoeste do país é uma planície costeira, que é drenada principalmente pelo rio Kouilou-Niari. O interior consiste de um planalto central entre duas bacias, a norte e a sul.

Fonte: Wikipédia


República Democrática do Congo

República Democrática do Congo (anteriormente Zaire) é por vezes designada Congo-Kinshasa, Congo-Quinxasa ou Congo-Quinxassa para diferenciá-la do vizinho Congo-Brazzavile. É um dos maiores países de África. Confina a norte com a República Centro-Africana, a leste com Uganda, Ruanda, Burundi e a Tanzânia, a leste e a sul com a Zâmbia, a sul com Angola e a oeste com o Oceano Atlântico, com o enclave de Cabinda e com o Congo. Capital: Kinshasa.




História

A região é ocupada na antiguidade por bantos da África Oriental e povos do rio Nilo, que ali fundam os reinos de Luba, Baluba, Ngoyo, Kuba, Lunda e do Congo. Em 1878, o explorador Henry Stanley funda entrepostos comerciais no rio Congo, sob ordem do rei belga Leopoldo II. Na Conferência de Berlim, em 1885, que divide a África entre as potências européias, Leopoldo II recebe o território como possessão pessoal. Em 1908, o Estado Livre do Congo deixa de ser propriedade da Coroa e torna-se colônia da Bélgica, chamada Congo Belga.

O movimento nacionalista tem início nos anos 50 sob liderança de Patrice Lumumba. Em 30 de junho de 1960, o Congo conquista a independência com o nome de República do Congo - em 1964 é acrescentado o adjetivo "democrática". Lumumba assume o cargo de primeiro-ministro e Joseph Kasavubu, a Presidência. A maioria dos colonos europeus deixa o país. Em julho de 1960 eclode uma rebelião contra Lumumba, liderada por Moïse Tshombe. Antes do final do ano, Kasavubu afasta Lumumba do cargo de primeiro-ministro num golpe de Estado. Lumumba é seqüestrado e assassinado em janeiro de 1961. Tropas de diversos países (incluindo o Brasil) são enviadas pela ONU para restabelecer a ordem, o que ocorre em 1963, com a fuga de Tshombe. As tropas da ONU retiram-se em junho de 1964. Dias depois ocorre uma reviravolta: Tshombe regressa e assume a presidência com apoio da Bélgica e dos EUA. Em novembro de 1965, ele é derrubado num golpe liderado por Mobutu Joseph Désiré.

Mobutu estabelece uma ditadura personalista, tornando o país um estratégico aliado das potências capitalistas na África. No início dos anos 70 lança sua política de "africanização", proibindo nomes ocidentais e cristãos. Como parte da campanha, muda em 1971 o nome do país para Zaire e da capital para Kinshasa (ex-Leopoldville). Ele próprio passa a se chamar Mobutu Sese Seko Koko Ngbendu wa za Banga, que significa "o todo-poderoso guerreiro que, por sua resistência e inabalável vontade de vencer, vai de conquista em conquista deixando fogo à sua passagem".

Líderes rivais unem-se em 1988 para organizar a oposição, mas são presos ou exilados. Pressões internacionais levam Mobutu a adotar o pluripartidarismo em 1990. Em outubro de 1991, o líder oposicionista Etienne Tshisekedi é nomeado como primeiro-ministro, mas recusa-se a prestar juramento a Mobutu e é substituído. Os EUA põem em dúvida a legitimidade do governo e a Alemanha corta a ajuda financeira ao país. Em dezembro, Mobutu cancela as eleições. Tshisekedi é reconduzido ao cargo no ano seguinte. Em 1993, o Alto Conselho da República, criado pela conferência nacional, ordena o desligamento de Mobutu dos negócios de Estado e convoca greve geral. Mobutu ignora a resolução. No final do mês, o Exército amotina-se quando ele tenta pagar os soldos com notas de 5 milhões de zaires (cerca de US$ 2), já recusadas em 1992 por não terem valor. Mobutu responsabiliza Tshisekedi pela rebelião, que deixa mais de mil mortos, e nomeia um governo de união nacional. EUA e União Européia não o reconhecem e apoiam a instalação de um regime de transição formado pela aliança oposicionista liderada por Tshisekedi. Em junho de 1995, o período de transição é prolongado por dois anos. Eleições gerais, previstas para o mês seguinte, não se realizam.

Em 1994, mais de 1 milhão de ruandeses (em sua maioria hutus) foragidos do genocídio em seu país ingressam no leste do Zaire. A chegada dos refugiados desestabiliza a região, habitada há mais de 200 anos pelos tutsis baniamulenges, inimigos históricos dos hutus. Sentindo-se negligenciados por Mobutu, que tolera a presença dos hutus na região, os baniamulenges iniciam uma rebelião em outubro de 1996, liderados por Laurent-Désiré Kabila. O movimento conta com o apoio decisivo da vizinha Uganda e do regime tutsi de Ruanda, e ganha rapidamente a adesão da população, insatisfeita com a pobreza e a corrupção no governo. Nos meses seguintes aumentam os choques entre a guerrilha, batizada de Aliança das Forças Democráticas pela Libertação do Congo-Zaire (AFDL) e o Exército, que enfrenta deserção em massa. A escalada da ofensiva coincide com a ausência de Mobutu, que vai para a Europa em agosto submeter-se a tratamento médico para câncer na próstata. Apesar de muito doente, retorna ao território em dezembro com o objetivo de deter a rebelião. Em 1997, a guerra civil alastra-se pelo território, nos sentidos norte-sul e leste-oeste. Em fevereiro, a Força Aérea bombardeia as cidades de Bukavu, Shabunda e Walikale, sob controle rebelde. Mobutu propõe cessar-fogo à guerrilha em março, mas a AFDL não negocia. No mesmo mês conquista Lubumbashi, Kisangani (as duas maiores cidades depois de Kinshasa) e Mbuji-Mayi, a "capital dos diamantes".

Os rebeldes propõem ao Exército a ocupação pacífica de Kinshasa e, em 17 de maio de 1997, entram na capital sob aplausos da população. Kabila assume o poder, forma um governo de salvação nacional, promete eleições gerais e retoma o antigo nome do país - República Democrática do Congo -, adotado entre 1964 e 1971. No dia anterior à tomada de Kinshasa, Mobutu parte para o Palácio Gbadolite (o Versalhes africano), na selva, de onde foge para o exílio no Togo. Morre em setembro, no Marrocos.

Apesar da promessa de democracia, um dos primeiros atos do novo presidente é a suspensão dos partidos e a proibição de manifestações políticas. As medidas autoritárias e o rompimento de Kabila com Ruanda e Uganda provocam insatisfação popular, sobretudo dos antigos aliados, os tutsis baniamulenges. Em janeiro de 1998, militares baniamulenges se amotinam contra o regime. Em fevereiro, o governo prende chefes tribais e professores universitários na região de Kivu, leste do país, onde vivem os tutsis. A revolta se alastra, recebendo o apoio ruandês e ugandense contra Kabila e, em junho, degenera em guerra civil. Os combates contra o governo ocorrem nos sentidos norte-sul e leste-oeste, repetindo a trajetória da ofensiva que no ano anterior depôs Mobutu e levou Kabila ao poder.

Enfraquecido, Kabila pede socorro militar a Angola, Zimbábue e Namíbia para frear o avanço dos tutsis baniamulenges, que já ocupam grandes áreas do território congolês e ameaçam invadir Kinshasa. Em 2 de agosto, tropas, tanques, aviões e helicópteros dos três países entram no Congo e atacam posições dos rebeldes. Em resposta, Uganda e Ruanda ameaçam intervir diretamente. A entrada de forças estrangeiras no conflito detém a revolta militar contra Kabila em menos de duas semanas, mas obriga o presidente a prometer eleições gerais para 1999. No mesmo ano é assinado o Acordo de Lusaka, firmando um cessar-fogo. Contudo, ele não é cumprido e a ONU prepara uma missão de paz no país.
Visando a conquista de extensas jazidas de diamante no Congo, Ruanda e Uganda passam a apoiar milícias diferentes.

Em 2001, Kabila é morto por seu guarda-costas; Joseph Kabila, seu filho, assume o governo, inicia processo de paz e promete eleições. Acordos para a democratização avançam. Em 6 de Dezembro de 2006, ele seria eleito presidente, na primeira eleição geral em 40 anos na história do país.

Em abril de 2003, mil pessoas da minoria Hema são massacradas numa região ainda marcada por confrontos, rica em ouro. No fim do ano inicia-se a ação do governo provisório.


Fonte: Wikipédia
civilizacoesafricanas.blogspot.pt

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