MUITA GENTE SE "ESCAPOU" DA GUERRA COLONIAL POR SEREM FILHOS DE PIDES, DE BUFOS DE GENTE IMPORTANTE, MUITOS FUGIRAM PARA O ESTRANGEIRO, MUITOS SE MUTILARAM E MUITOS FINGIRAM SER DEMENTES.
TAMBÉM A TROPA FOI MAIS SUAVE PARA ALGUMAS FIGURAS PÚBLICAS QUE DURANTE O FASCISMO TIVERAM ALGUMAS DESSAS REGALIAS E QUE EU PRÓPRIO CONSTATEI EM LISBOA NO PORTO E NA GUINÉ ONDE PRESTEI SERVIÇO MILITAR. - António Garrochinho
Salazar não deixou Eusébio sair de Portugal… mito ou realidade?
O Pantera negra morreu este domingo, aos 71 anos, vítima de paragem cardiorrespiratória.
Salazar não deixou Eusébio sair de Portugal… mito ou realidade?
Eusébio foi uma das figuras do Benfica e de Portugal da década de 60 e 70. Mesmo depois de deixar os relvados, o futebolista que nasceu em Moçambique permaneceu como figura do país, sendo a imagem do futebol em Portugal. Muitas vezes se ouviu que Portugal era Futebol, Fado e Fátima. Amália encarregou-se de levar o Fado português a todo o Mundo, Eusébio encarregou-se de fazer o mesmo com o Futebol.
Talvez por essa força, muito se disse e escreveu sobre o Pantera Negra. Entre as muitas estórias que hoje se recordam, uma das mais curiosas era a ligação do jogador com o Estado Novo, e mais concretamente Salazar.
A este propósito, vulgarizou-se dizer que Eusébio nunca deixou Portugal e o Benfica porque Salazar “decretou” que ele seria uma propriedade do Estado. O próprio Eusébio deixou essa ideia na confissão de uma das conversas que teve com Salazar, mas de facto nunca nada foi oficializado e a razão para não ter chegado a sair foi explicada com obrigações militares que o Pantera Negra também teve de cumprir.
Em 1962/63, Eusébio teve um pré-acordo com a Juventus e acabou por não sair porque tinha de ir para tropa, pois era impensável para a ideologia do Estado Novo dispensar fosse quem fosse de ir à tropa. Eusébio cumpriu o serviço militar e permaneceu no Benfica.
Por Bruno Miguel Dias
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