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domingo, 5 de janeiro de 2014

Punido por criticar virgindade aos 26 anos O psicólogo Quintino Aires foi repreendido com pena suspensa por dois anos, pelo Conselho Jurisdicional da Ordem dos Psicólogos, por declarações proferidas num programa de rádio sobre a virgindade de um rapaz com 26 anos. A decisão foi ontem tornada pública, num edital publicado na imprensa escrita.

Punido por criticar virgindade aos 26 anos


O psicólogo Quintino Aires foi repreendido com pena suspensa por dois anos, pelo Conselho Jurisdicional da Ordem dos Psicólogos, por declarações proferidas num programa de rádio sobre a virgindade de um rapaz com 26 anos. A decisão foi ontem tornada pública, num edital publicado na imprensa escrita.
 

Punido por criticar virgindade aos 26 anos
Quintino Aires e Raquel Bulha assinam "A hora do sexo", na Antena 3
 
O sexólogo, presença assídua nos órgãos de comunicação social e conhecido pelas suas declarações polémicas, classificou a virgindade aos 26 anos como um problema de saúde pública e uma doença e comparou aquela condição à de uma criança com 10 ou 12 anos que não iniciou a atividade escolar.
As afirmações foram feitas no início de janeiro de 2012, depois de um concorrente do programa Casa dos Segredos ter confessado ser virgem. No programa "A hora do sexo", da Antena 3, Quintino Aires considerou que "mais chocante ainda, porque quem está doente muitas vezes não tem a noção, foi ver os outros a darem-lhe os parabéns". "Não se dá os parabéns a alguém com 26 anos que ainda não iniciou a vida sexual. Se tem um problema, trata-se", afirmou o psicólogo, aconselhando os ouvintes a dizerem "não a estas patologias sociais" e frisando que a virgindade é um problema de "saúde pública".
As afirmações, como outras proferidas pelo psicólogo, provocaram indignação nas redes sociais e queixas na Ordem dos Psicólogos.
O JN tentou ouvir Quintino Aires sobre a deliberação, tomada em setembro passado, mas não obteve resposta em tempo útil.
Em dezembro, o psicólogo aproveitou um dos programas na Antena 3 para falar sobre esta condenação que classificou de "ridícula", "pacóvia" e "provinciana".

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