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sábado, 29 de junho de 2013

Croácia prepara entrada na UE com crise económica a ensombrar as celebrações

O Presidente, Ivo Josipovic, um forte apoiante da adesão à UE, admitiu  numa entrevista recente que a crise económica e financeira europeia afetou  o estado de espírito dos croatas quanto à entrada no bloco europeu (AP)

A Croácia prepara grandes festejos para celebrar  a adesão à União Europeia, a 01 de julho, mas os problemas económicos, do  país e da união, ensombram as perspetivas dos croatas no final de oito longos  anos de negociações.  

Mais de 100 dirigentes europeus - entre os quais o presidente da Comissão  Europeia, Durão Barroso, e o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho  - vão juntar-se no domingo em Zagreb às autoridades croatas e a milhares  de cidadãos para as celebrações na principal praça da capital.  
Simbolicamente, à meia-noite, na fronteira com a Eslovénia, a única  outra ex-república jugoslava que integrou a UE, a placa onde se lê "Alfândega"  vai ser retirada. 
Ao mesmo tempo, na fronteira com a Sérvia, que espera a marcação de  uma data para o início das negociações de adesão, vai ser colocada uma placa  azul com a inscrição União Europeia. 
Para Zagreb, e outras cidades de Croácia, está prometido um espetáculo  de fogo-de-artifício, mas para muitos dos 4,2 milhões de croatas a entrada  na União foi perdendo brilho com o passar dos anos. 
O Presidente, Ivo Josipovic, um forte apoiante da adesão à UE, admitiu  numa entrevista recente que a crise económica e financeira europeia afetou  o estado de espírito dos croatas quanto à entrada no bloco europeu. 
"Mas somos mais fortes juntos e a única saída da crise é com mais Europa  e não menos Europa", defendeu.  
Dos cerca de 80% de croatas que apoiavam a adesão há oito anos restam  agora pouco mais de 50%, segundo sondagens recentes. Em abril deste ano,  apenas 21% dos eleitores participou nas primeiras eleições para o Parlamento  Europeu no país. 
Em 2004, quando se iniciaram as negociações, a integração europeia era  para os croatas uma forma de deixar para trás o legado das guerras dos Balcãs  dos anos 1990, mas o longo processo de adesão, que demorou o dobro do tempo  da vizinha Eslovénia, criou algum euroceticismo. 
Por outro lado, os indicadores macroeconómicos da Croácia são fracos.  O país será um dos mais pobres da UE, que luta ela própria com a crise das  dívidas e uma recessão que afeta nove Estados membros. 
O Produto Interno Bruto (PIB) croata está 39% abaixo da média europeia  e é o terceiro mais baixo da União, depois da Bulgária e da Roménia, segundo  o organismo de estatísticas europeias Eurostat. 
A crise financeira na UE, destino de 60% das exportações da Croácia,  teve grande impacto na economia, orientada sobretudo para o turismo. Nos  últimos quatro anos, as contas nacionais alternaram entre a recessão e a  estagnação e o desemprego atingiu os 20%. 
O governo espera que a entrada na UE envie uma mensagem de estabilidade  aos investidores estrangeiros e se salde em cerca de 11,7 mil milhões de  euros de ajuda financeira europeia. 
O mais antigo e reputado diário croata, o Novi List, escreveu num recente  editorial que "os croatas partilham do sentimento de que a UE já não é um  abrigo seguro nem a salvação".  
"Mas a única alternativa seria regressar ao que tínhamos ontem, e nós  sabemos que não queremos isso", conclui o editorial. 
   Lusa 

1 comentário:

pvnam disse...

---> Mais um país para ser vendido… vai ser um festim para muitos:
- os 'patrioteiros-do-prego'.
*
*
*
ANEXO:
Sem corte com os 'patrioteiros-do-prego'... não há sobrevivência!
.
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-> Mesmo depois de já terem sido estoirados mais de 200 mil milhões em endividamento... os 'patrioteiros-do-prego' (leia-se, os portugueses que estão a colocar Portugal no prego) continuam a falar em mais e mais despesa... não enquadrada na riqueza produzida!?!?!
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-> Mais, para os 'patrioteiros-do-prego' já se vislumbra uma luz ao fim do túnel: "implosão da soberania, ou o caos" - federalismo...
-> E mais, os 'patrioteiros-do-prego' não defendem uma estratégia de renovação demográfica (média de 2.1 filhos por mulher) - os 'patrioteiros-do-prego' gostam de se armar em parvinhos-à-sérvia [vide Kososvo]: dizem que a 'solução demográfica' está na naturalização de outros...
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{nota: : os separatistas-50-50 não têm nada contra os 'globalization-lovers'... leia-se: os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa}
{mais uma nota: uma NAÇÃO é uma comunidade duma mesma matriz racial onde existe partilha laços de sangue, com um património etno-cultural comum. Uma PÁTRIA é a realização de uma Nação num espaço}
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SE NÃO CORTAR COM OS 'PATRIOTEIROS-DO-PREGO', PORTUGAL NÃO VAI CONSEGUIR SOBREVIVER... resumindo e concluindo, SEPARATISMO-50-50!
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OBS:
- Nazismo não é o ser 'alto e louro'... mas sim a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!...
Nota: é mais fácil apanhar um nazi do que um coxo -> os nazis desmultiplicam-se na busca de pretextos... para negar o Direito à Sobrevivência de outros... um exemplo: os nazis 'globalization-lovers'/(anti-sobrevivência de Identidades Autóctones) buscam pretextos... para negar o Direito à sobrevivência das Identidades Autóctones.
- Pelo contrário, os separatistas-50-50 não têm um discurso de negação de Direito à sobrevivência de outros... os separatistas-50-50 apenas reivindicam o Direito à Sobrevivência da sua Identidade!
{nota: há que mobilizar os nativos... que... possuem disponibilidade emocional para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência}