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segunda-feira, 6 de agosto de 2012


Apenas tu!...

Apenas tu existes
No meu dizer de poeta
Apenas tu me chamas de poeta
Apenas tu sabes que sou poeta
Apenas tu...e ninguém mais.

Só a hora da solidão
Para a inquietação do poeta.

Só a hora do amor
Para o desabrochar do poeta.

Só as horas lentas e caladas
Representam o poeta.

Tudo o resto é fantasia
Representada nas horas incertas.

Assimilar as horas
Não abrir as cartas
Não ler o diário
Perseguir sonhos de outras eras
Roubados na terra.

Pelos que sendo poetas
Se deixam perder
Nos sonhos sonhados
E nunca encontrados
No mistério da vida.

Só tu existes
No meu dizer de poeta
Só tu és o inatingível
Nas horas derradeiras.

Frágil como as sombras
No declínio do amor
No clamor sem eco
Nos sons do universo.


Maria Luísa Adães

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