ROSA MARIA
Lá...no fundo do nada
Lá...nesse lugar do nada...minha alma voará solta na imensidão
Em translúcida serenidade...branca e leve...em solitária alegria
Sem lembranças do tempo passado...com uma rosa presa na mão
Voarei nas asas do vento suave...fecharei os olhos à melancolia
Lá...nesse lugar incerto onde não há tempo...voarei serena
Cruzarei as mãos sobre o meu peito...adormecerei em paz
Entre as sombras feitas de instantes...deixo a imagem terrena
Caminharei solta e livre...para o lugar onde o meu corpo jaz
Lá...no fundo do labirinto...nas margens dos sonhos perdidos
Submersa no cansaço da noite...vaga minha alma só e errante
Nas horas sombrias dos longos dias...na loucura dos sentidos
Lá...onde a solidão persiste...partirei no lamento dum instante
Lá...onde a ausência doi...onde o silêncio é um grito mudo
A eternidade é o regaço onde me deito...a luz que me veste
Os meus destroços são gestos esquecidos...abismo profundo
Lá...no vazio da morte...minha triste sombra de mim se despe
Lá...nesse lugar sem rosto...onde vagueiam as almas errantes
Na solidão do tempo...no fundo do nada...na noite sem fim
Onde caminho sem rumo...despojada de todos os instantes
Lá...onde cansada me deito...irão repousar os restos de mim
Lá...onde os meus sonhos voaram...os anseios adormeceram
O tempo deixou de ser tempo...caminhando em passos lentos
Para o fim do fim...perdida na distância...nas cinzas do tempo
Presa em lembranças...dos desejos que no meu corpo viveram
Lá...no fundo da memória...há um silêncio gritando vazios
Partidas sem regresso...gestos mudos...sem corpo nem alma
Desenhando no meu rosto o entardecer...os teus lábios frios
Gelados como a noite escura...desertos como a madrugada.
Lá...nesse lugar do nada...minha alma voará solta na imensidão
Em translúcida serenidade...branca e leve...em solitária alegria
Sem lembranças do tempo passado...com uma rosa presa na mão
Voarei nas asas do vento suave...fecharei os olhos à melancolia
Lá...nesse lugar incerto onde não há tempo...voarei serena
Cruzarei as mãos sobre o meu peito...adormecerei em paz
Entre as sombras feitas de instantes...deixo a imagem terrena
Caminharei solta e livre...para o lugar onde o meu corpo jaz
Lá...no fundo do labirinto...nas margens dos sonhos perdidos
Submersa no cansaço da noite...vaga minha alma só e errante
Nas horas sombrias dos longos dias...na loucura dos sentidos
Lá...onde a solidão persiste...partirei no lamento dum instante
Lá...onde a ausência doi...onde o silêncio é um grito mudo
A eternidade é o regaço onde me deito...a luz que me veste
Os meus destroços são gestos esquecidos...abismo profundo
Lá...no vazio da morte...minha triste sombra de mim se despe
Lá...nesse lugar sem rosto...onde vagueiam as almas errantes
Na solidão do tempo...no fundo do nada...na noite sem fim
Onde caminho sem rumo...despojada de todos os instantes
Lá...onde cansada me deito...irão repousar os restos de mim
Lá...onde os meus sonhos voaram...os anseios adormeceram
O tempo deixou de ser tempo...caminhando em passos lentos
Para o fim do fim...perdida na distância...nas cinzas do tempo
Presa em lembranças...dos desejos que no meu corpo viveram
Lá...no fundo da memória...há um silêncio gritando vazios
Partidas sem regresso...gestos mudos...sem corpo nem alma
Desenhando no meu rosto o entardecer...os teus lábios frios
Gelados como a noite escura...desertos como a madrugada.
Caminho na treva...sem rumo...abismo vazio
Fui tudo...sou nada...fui amor...sou chão
Sou sangue...sou noite...fui flor...sou frio
Fui vida...sou morte...eternamente solidão
Bebo sózinha a minha taça...brindo à solidão
Ninguém me acompanha...só minha sombra
Canto à lua...canto à noite...brindo à ilusão
Embriago-me de sonho...brindo à recordação
Fui tudo...sou nada...fui amor...sou chão
Sou sangue...sou noite...fui flor...sou frio
Fui vida...sou morte...eternamente solidão
Bebo sózinha a minha taça...brindo à solidão
Ninguém me acompanha...só minha sombra
Canto à lua...canto à noite...brindo à ilusão
Embriago-me de sonho...brindo à recordação
blog Toque de Midas
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