AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

domingo, 20 de maio de 2012

João Braza "Fado do Sobreiro"


João Braza Fado do Sobreiro
Autor: Abílio Morais
FADO DO SOBREIRO

Lá no cimo do montado 
No ponto mais elevado 
Havia um enorme sobreiro
De todos era a cobiça
Dava a bolota e cortiça 
No montado era o primeiro

Mas um dia a tempestade
Fez ouvir lá na herdade
O ribombar dum trovão
E no céu uma faixa risca
Uma enorme faísca
Fez o sobreiro em carvão

Passaram anos e agora
No mesmo sítio lá mora
Um chaparro altaneiro
E em noites de luar
Houve-se o montado a chorar
Com saudades do sobreiro

É assim a nossa vida 
Constantemente vivida
Quase sempre a trabalhar
Mas se um dia a morte vem
Nós deixamos sempre alguém 
Com saudades a chorar

Sem comentários: