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sábado, 26 de maio de 2012


Cavaco zunzum, o presidente-fantoche


João Delgado
Funambulando por Timor e adjacências, sempre com a comovida Maria na peugada, Cavaco vai proferindo inanidades com ainda maior regularidade do que quando se encontra em solo pátrio.
Ontem,  a pessoa não se pronunciava sobre as ameaças de Relvas aos jornalistas, por não se querer meter em polémicas político-partidárias, para logo a seguir exultar com uns zunzuns que terá ouvido sobre o consenso político-partidário, quanto à adenda ao tratado europeu que os vendilhões assinaram.
Nas suas limitações, Cavaco deixa claro o que significa para ele o espectro político-partidário, mantendo a boca fechada quando há arrufos entre os partidos do centrão, mas considerando que a paz celestial toma conta do país, quando são apenas os comunas e quejandos a vociferar contra alguma nova barbaridade. Para Cavaco, estes são apenas curiosidades do regime, não fazem parte do consenso da Nação, e não merecem por isso que se cuide de saber se andam ou não polémicos ou, quem sabe, coléricos.
Não admira que Aníbal ande desorientado, seria de estranhar o contrário de um presidente da República que está hoje reduzido ao patético papel de um Américo Tomás da democracia, com a agravante de nem sequer estar às ordens de um qualquer luso Salazar ou Caetano, mas do grande capital internacional, hoje personificado na teutónica  Merkel, mas amanhã noutra qualquer figura.
Cavaco não é o mais alto magistrado da Nação. Embora vá dizendo que Passos Coelho lhe vai contando tudo o que se passa (até sobre os serviços secretos, imagine-se!), Cavaco sabe que a sua opinião não é sequer tida em conta, quando sopesada com qualquer recado trazido pelos senhores da troika – agora em versão united colors - que regularmente vêm ver como estamos a gastar a mesada.
Cavaco ouve zunzuns e, no espaço pouco povoado que tem sobre os ombros, esses ruídos parasitas provavelmente tornar-se-ão insuportáveis. Podia ao menos poupar-nos ao trabalho de assistir à evaporação em exercício das suas responsabilidades constitucionais, tais como o detalhe de supostamente garantir a independência nacional. Que fique em Timor, ou em Bali, a banhos com a Maria, e quem mais tiver pachorra para o aturar.  Renuncie ao cargo, Sua Excelência, Senhor Presidente da República. Não quer, ou não pode, exercê-lo? Faça então um favor ao povo, desampare o lugar. Safa!

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