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quinta-feira, 24 de maio de 2012



Ainda o mesmo tema: a difícil unidade da esquerda

No meu post anterior, as perguntas feitas deixavam ao tempo a resposta que este lhes der. Podia ficar por aí, pois até dos comentários surgiram contributos para sublinhar, quer a complexidade do objectivo quer a oportunidade de interrogar. Mas houve outros comentários que me impeliram a regressar ao tema. É que ficou mais ou menos no ar que todos querem liderar uma esquerda consequente e esse é o problema presente. E não é. 

O problema é a existência de uma falsa esquerda e a forma em como ela se movimenta. Falando claro, falo do PS. Falo do PS por voz insuspeita, que afirma que aquilo não é um partido, é uma seita. Embora com palavras mais delicadas, isso está aqui dito ao décimo quinto minuto por quem vê a politica como um jogo de xadrez onde ao povo pouco mais resta que sancionar jogadas definidas com tempo. A imprensa faz o resto.

Mas há também comentários que deixam no ar, a insinuar, que o PCP se quererá apropriar da esquerda. Indo à história recente (para não falar do passado e na luta contra a ditadura fascista,  como relembrei num outro post) lembro a unidade da esquerda na gestão da Câmara Municipal de Lisboa, primeiro com Jorge Sampaio, depois com João Soares, e que só terminou por divisões cuja responsabilidade não pode ser imputada aos comunistas (o BE apresentou-se a competir com a aliança PS-PVP-Verdes, com as consequências conhecidas).   

Aparentemente fora deste contexto, venho trazer o discurso de Dilma, no 1º de Maio. Aproveito para lembrar que Dilma sucedeu a Lula da Silva e que, desde a primeira eleição deste, a base de sustentação desses sucessivos governos é uma ampla plataforma de esquerda, composta por 11 partidos entre os quais o Partido Comunista.


Se aparecer por aqui, algo parecido ao PT, logo se vê o comportamento do PC
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