Um dos mordomos do papa foi detido por alegadamente estar ligado ao escândalo de divulgação de documentos secretos do Vaticano.
Quando foi preso, Paolo Gabriele tinha vários papéis confidenciais. Em comunicado, o Vaticano revelou que o homem foi interrogado, mas não forneceu mais detalhes.
Paolo Gabriele trabalhava nos apartamentos do Palácio Apostólico e acompanhava muitas vezes Bento XVI no papamóvel, tendo por isso acesso a áreas mais reservadas do Vaticano.
Também por causa deste caso, já chamado de Vatileaks, o presidente do Banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, foi demitido.
Tedeschi recebeu um voto de desconfiança da administração da instituição, depois de estar a ser
investigado por suspeita de lavagem de dinheiro.
Tedeschi recebeu um voto de desconfiança da administração da instituição, depois de estar a ser
investigado por suspeita de lavagem de dinheiro.
O papa Bento XVI já disse estar chocado com esta polémica. Alguns dos documentos revelados são cartas pessoais enviadas ao próprio papa. Outros envolviam acusações de corrupção, má gestão no Vaticano e também desacordos internos sobre a gestão do Banco do Vaticano.
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