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sábado, 26 de maio de 2012








Um dos mordomos do papa foi detido por alegadamente estar ligado ao escândalo de divulgação de documentos secretos do Vaticano.
Quando foi preso, Paolo Gabriele tinha vários papéis confidenciais. Em comunicado, o Vaticano revelou que o homem foi interrogado, mas não forneceu mais detalhes.
Paolo Gabriele trabalhava nos apartamentos do Palácio Apostólico e acompanhava muitas vezes Bento XVI no papamóvel, tendo por isso acesso a áreas mais reservadas do Vaticano.
Também por causa deste caso, já chamado de Vatileaks, o presidente do Banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, foi demitido.
Tedeschi recebeu um voto de desconfiança da administração da instituição, depois de estar a ser
investigado por suspeita de lavagem de dinheiro.
O papa Bento XVI já disse estar chocado com esta polémica. Alguns dos documentos revelados são cartas pessoais enviadas ao próprio papa. Outros envolviam acusações de corrupção, má gestão no Vaticano e também desacordos internos sobre a gestão do Banco do Vaticano.

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