Miguel Relvas... ou reles?
Enquanto se adensa a verdadeira nuvem de dejectos que atinge o (ainda ?!) ministro Miguel Relvas e que dá pelo nome genérico de “caso das secretas”, que já conta com baixas na equipa ministerial e tudo, este insiste na negação total tanto deste caso, como do outro, consequência deste, o das pressões e ameaças a uma jornalista. A fazer fé na autêntica catadupa de notícias que vão chegando, Relvas mente de cada vez que mexe os lábios.
Apesar da negação das pressões e ameaças, a verdade é que o jornal e os seus jornalistas, não só mantêm a sua versão da estória, como a contam, ponto por ponto, num documento que tornaram público.
Aí ficamos a saber, entre outras misérias, que o facto da “vida privada” da jornalista, facto que o ministro considerou ser tão grave que a sua divulgação poderia consistir matéria para uma “ameaça”... era, afinal, que a jornalista vive com um político de um partido da oposição... seja lá que partido for.
Portanto, na pequena bola de sebo que Miguel Relvas usa no lugar do cérebro, um jornalista só tem credibilidade para questionar o governo, ou um governante... se for solteiro. Ou se for mudando de cônjuge de cada vez que muda a cor política do governo, passando sempre a viver com alguém que seja um conhecido apoiante do partido do poder.
Parto do princípio de que no caso presente, tratando-se de uma jornalista, Relvas ainda achará a coisa mais grave, dado que na tal pequena bola de sebo que usa como cérebro, deve florescer a ideia peregrina (e bem tuga) de que “a gaija deve fazer tudo o que o homem manda”, logo, se este é de um partido da oposição... “a gaija, o mais certo, é fazer jornalismo sempre ao serviço desse partido”.
Agora tenho que parar... pois enquanto escrevo, há praticamente uma única coisa em que consigo pensar:
Como raio é que esta figurinha reles ainda está com o rabo sentado no lugar de ministro?!
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