De um lado, cerca de seis mil independentistas catalães armados de sacos de pós coloridos, no centro de Barcelona. Do outro estavam os alvos, os Mossos d'Esquadra, que tinham vindo fazer um cordão de segurança em torno da manifestação do sindicato de polícias Jusapol, que prestava homenagem à atuação das autoridades no referendo de há um ano.
Os confrontos que se seguiram resultaram em, pelo menos, uma dezena de feridos e três detidos.
Uma enfermeira que participava nos protestos dizia que os independentistas "precisam de apoio a nível europeu. As pessoas que foram colocadas à margem, como Carles Puidgemont, estão a fazer um ótimo trabalho. Os objetivos estão a avançar, etapa a etapa. Mas não será de um dia para o outro. Por vezes, sente-se uma certa desmotivação, mas as coisas estão a evoluir no bom sentido".
Várias associações independentistas tinham convocado uma concentração, que começou já durante a noite, na célebre Praça de Sant Jaume.
O Jusapol tinha apelado aos agentes de todo o país para virem apoiar o reconhecimento à controversa conduta policial durante o referendo catalão.
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