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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Detidos diretor da PJ militar e comandante da GNR de Loulé Estão a ser realizadas buscas na região da Grande Lisboa, Algarve, Porto e Santarém. Outros cinco militares e outro suspeito foram detidos.



O diretor da Policia Judiciária Militar – Coronel Luís Augusto Vieira – e o comandante da GNR de Loulé foram detidos na sede da PJ Militar, no Restelo, em Lisboa, por volta das 11h00 desta terça-feira. Estão a ser realizadas buscas na região da Grande Lisboa, Algarve, Porto e Santarém. 

Esta detenção ocorreu no âmbito da Operação "Húbris", que está relacionada com o desaparecimento das armas de Tancos, e que resultou na detenção de outros cinco suspeitos. 

Segundo o comunicado da PGR, entre os detidos estão militares da GNR, investigadores da PJ Militar e um civil que poderá ter estado envolvido no próprio roubo das armas. 

O CM sabe que os militares da GNR detidos estão colocados na região do Algarve. 

Armas roubadas em Tancos


 Parte do armamento do Exército ainda não foi encontrado Ao que o CM apurou, a maioria destes detidos estiveram ligados à investigação do desaparecimento das armas de Tancos, antes desta passar para as mãos da Unidade Contra Terrorismo da Polícia Judiciária. Neste inquérito investiga-se o aparecimento, a 18 de outubro de 2017, na Chamusca, de material de guerra furtado em Tancos, cujo alerta foi dado através de um telefonema anónimo. 

Nesse dia, a Polícia Judiciária Militar terá sido a primeira força policial a chegar ao local, alegando que o armamento tinha sido encontrado no âmbito da investigação. 

Esta afirmação levantou suspeitas à PJ civil porque na verdade, a denúncia do aparecimento das armas teria chegado às autoridades por uma chamada anónima. O CM sabe que a Polícia Judiciária decidiu seguir o rasto do telefonema cujo número não era identificado. Foi através de um homem, que tinha ligações com os militares do Algarve, e que sabia da origem do furto de Tancos, que a PJ chegou até aos militares. 

Estes, em conluio com elementos da PJ Militar, decidiram negociar com este 'intermediário' uma forma de conseguirem fazer aparecer as armas sem que fossem ligados ao caso. E assim, no dia 18 de outubro de 2017, as armas apareceram na Chamusca, por uma chamada anónima que levantou suspeitas à PJ civil.


https://www.cmjornal.pt




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