Será a primeira dragagem na Doca de Faro nos últimos 27 anosa
A Docapesca lançou um novo concurso público para a dragagem de uma parte da zona interior da Doca de Faro, depois de todas as propostas apresentadas num primeiro concurso, lançado a 16 de Agosto, terem ultrapassado o preço base estabelecido.
A Docapesca lançou um novo concurso público para a dragagem de uma parte da zona interior da Doca de Faro, depois de todas as propostas apresentadas num primeiro concurso, lançado a 16 de Agosto, terem ultrapassado o preço base estabelecido.
Esta situação levou a que fosse necessário fazer um novo projeto, com uma revisão do preço base de 100 mil euros para 375 mil euros e com o alargamento do prazo de execução, de um para quatro meses.
Segundo a Docapesca, a necessidade de revisão do projeto «relacionou-se com as atuais condições de navegação nos canais da Ria Formosa, as quais implicam um alargamento significativo do período necessário à realização da empreitada».
Esta dragagem, a primeira dos últimos 27 anos, será feita numa área de cerca de 17500 metros quadrados (1,75 hectares) e corresponde a um volume de material a dragar de 16 mil metros cúbicos. Segundo a Docapesca, esta dragagem «é essencial para a reposição das condições de operação na zona interior da Doca de Faro e integra um projeto mais amplo, que inclui a reabilitação do cais flutuante dos pescadores e a garantia de acesso ao posto de combustível».
No entanto, os trabalhos não abrangem a totalidade da zona interior da Doca de Faro. Uma parte, junto à Capitania, ficará, para já, por dragar. Em esclarecimento enviado ao Sul Informação, a Docapesca explica que «a Doca Interior de Faro está concessionada ao Ginásio Clube Naval de Faro, fazendo parte das obrigações do concessionário a garantia da [sua] dragagem».
No entanto, «tendo em conta as condições atuais desta doca e uma vez que existe um núcleo de pesca no interior do Porto de Faro, a Docapesca–Portos e Lotas SA considerou que deveria contribuir para garantir as melhores condições para os pescadores e mariscadores que ali exercem a sua atividade, através da realização de uma dragagem que permita a operação desses profissionais em segurança, assim como a reabilitação dos seus cais flutuantes e do acesso ao posto de combustível».
Esta solução, segundo a Docapesca, «foi articulada com o concessionário, o qual está a equacionar igualmente a possível dragagem da restante área».
Quando foi lançado o primeiro concurso, a 16 de Agosto, a previsão da Docapesca era que os trabalhos de dragagem estivessem concluídos até final de 2018, «caso a contratação decorra normalmente», o que acabou por não acontecer.
Ainda segundo a empresa que gere os portos de pesca e lotas, quando estiver concluída a dragagem, «estarão reunidas condições para a realização da reabilitação das plataformas flutuantes», uma obra que tem um custo estimado de 30 mil euros.
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