Renato Teixeira in facebook
Raphael Gamzou, embaixador israelita em Portugal, escreveu dois artigos no Publico em que contesta o que diz ser a traição da esquerda a Israel e aponta o dedo aos jornalistas que usam para descrever a realidade expressões como "apartheid", "Estado racista" ou "cerco israelita a Gaza". Gamzou não é só um embaixador de uma colónia imoral, é ele próprio um criminoso de guerra, daqueles que hoje decide o tiro mas que ontem apertava no gatilho sem contemplações. Gamzou é hoje embaixador do Estado do terror como crédito por ter sido ontem um terrorista ao seu serviço. Qualquer um dos seus dois artigos não responde ao que a generalidade dos meios tem escrito, mas aos que escrevem aqueles que em Portugal se colocam do lado da Palestina. Mas se aquilo que escreve Gamzou é o espelho das crenças dos sionistas mais radicalizados, e por isso não causa surpresa face aos factos no terreno e ao que tem dito Netanyahu que recentemente apareceu a normalizar o nazismo, é curioso que o Publico ofereça as suas páginas a um negacionista do holocausto palestino. O facto, que retira em si a razão de ser das lamúrias de Gamzou, deixa claro que o sionismo radical apesar de perder base de apoio a cada acto de guerra sabe bem cultivar bons amigos. Se em Portugal houvesse um vislumbre de um governo da esquerda que traiu Israel, o terrorista Gamzou estaria a embalar a trouxa e a zarpar, como faz o seu enclave a todos os que combatem os seus crimes, não a urdir notícias falsas nos meios de propaganda do regime.
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