O edifício ExpoFinanças, no Parque das Nações, foi vendido pelo fundo Imosocial a um investidor institucional internacional.
O edifício encontra-se totalmente ocupado pela Direcção Distrital de Finanças de Lisboa.
O edifício ExpoFinanças, no Parque das Nações, foi vendido pelo fundo Imosocial a um investidor institucional internacional não identificado, representado pela FS Capital, indicou esta quarta-feira a JLL, que representou o vendedor na operação. O edifício alberga a sede da Direcção Distrital de Finanças de Lisboa. O contrato de arrendamento que vigorava na altura com o Ministério das Finanças tinha a duração de 15 anos, sendo renovável.
O valor da transacção do imóvel de cinco pisos e com 11.453 metros quadrados (m²) de área construída não foi revelado.
Em 2009, o edifício foi vendido por 25 milhões de euros pelo fundo de investimento imobiliário Fundimo, do grupo Caixa Geral de Depósitos, ao fundo Imosocial, gerido pela Selecta, empresa liderada por José António de Mello.
A JLL anunciou ainda a venda da Torre Zen, também no Parque das Nações, à Merlin Properties, empresa espanhola controlada pelo banco Santander. A empresa espanhola tinha revelado em Abril a aquisição do edifício por 33,3 milhões de euros.
A Merlin tem estado particularmente activa no mercado português, tendo adquirido na semana passada o Almada Forum por 407 milhões de euros. A empresa espanhola detém seis edifícios de escritórios na capital portuguesa, com uma área total de 70.000 m², pretendendo duplicar este valor e assumir a liderança do mercado de escritórios em Lisboa.
A Torre Zen possui uma área bruta locável de 10.515 m² distribuída por 14 pisos, aos quais se somam cinco pisos subterrâneos com 331 lugares de estacionamento, tendo como inquilinos a Danone, a Padaria Portuguesa, a Upstar Comunicações e a Avigilon, entre outros.
"Estas transacções comprovam o apetite de investidores nacionais e internacionais por activos de escritórios na zona do Parque das Nações", sublinha Fernando Ferreira, director de Capital Markets da JLL, citado em comunicado.
O responsável confia que "esta dinâmica irá manter-se ao longo do ano, com outros activos a virem para o mercado no segundo semestre".
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