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quinta-feira, 31 de maio de 2018

As pérolas e os porcos



                 O senhor Diogo

Num jornal, o ‘Editorial’ é como que o hálito de quem o elabora ou permite, deixando-nos sem saber se o odor é fruto de dentição putrefacta ou flato intestinal.

Seguindo o figurino imposto pelo Império, quanto à Venezuela, “Maduro vence eleições presidenciais que a oposição e a comunidade internacional não reconhecem” o bafo é fétido, pestilento. Suspendam a respiração, é: – assim 

Quatro eleições ganhas num ano, são um atentado à democracia?

O mesmo editorialista, usando o desodorizante bocal da EU/EUA, exalta as recentes eleições na Itália,

«Não podemos mudar os princípios à democracia quando os resultados não nos agradam, esse é o princípio da coesão social que tem aguentado a Europa ao longo dos últimos 60 anos. (…) As escolhas democráticas são soberanas, não pode haver interferências em nome de um bem maior, por muito tecnocráticas que sejam.» (aqui)

Estes trolhas do jornalismo, se não fossem tão perigosos faziam-nos rir.

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