Os resultados oficiais da consulta popular de ontem na Irlanda foram divulgados esta tarde: no referendo à reversão de uma das mais restritivas leis de aborto, o “sim” venceu com 66,4% a favor da mudança e 33,6% a votar pela manutenção das restrições.
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Após a divulgação dos resultados o primeiro-ministro, Leo Varadkar, descrevendo o momento como o culminar de uma “revolução silenciosa que ocorreu nas últimas décadas” num país onde apenas era possível interromper uma gravidez se houvesse um grave risco para a vida da mãe. “Já chega de viagens solitárias para o outro lado do Mar da Irlanda”, acrescentou.
A participação no referendo foi um recorde – 64,5%, mais do que no referendo anterior, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, em que venceu o “sim”. Os eleitores mais jovens votaram esmagadoramente a favor do fim da proibição constitucional do aborto, registando-se uma maioria incontestável em todas as faixas etárias abaixo de 65 anos. Segundo a sondagem divulgada ontem, 87% das pessoas entre 18 e 24 anos votaram pela revogação. A sondagem revelou também que 70% das mulheres votaram a favor da despenalização do aborto. Entre os homens a percentagem é de 65%.
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