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domingo, 27 de maio de 2018

CAPACHOS : poesia de António Garrochinho



NESTA DEMOCRACIA BURGUESA
QUE SÓ MERDA NOS PÕE NA MESA
DA FALTA DE VERGONHA ME EXTIRPO
CADA UM COLHE O QUE SEMEIA
E JÁ É MAIOR QUE A ALDEIA
O ELENCO DOS PALHAÇOS, O CIRCO

NO POVO MONTARAM O ARRAIAL
QUAIS SERPENTES DO MUNDO ANIMAL
DEVORANDO INCAUTOS E COVARDES
ATACANDO FEROZES, DE SURPRESA
OS BICHOS DA ESPÉCIME BURGUESA
GOVERNAM TRAIÇOEIROS, SEM ALARDES

POBRES VÍTIMAS OS QUE TÊM FÉ
E QUE NA MESA DO CAFÉ
SÃO HERÓIS, SÃO SABEDORES
DEPOIS SÃO CARPIDEIRAS
CAPACHOS, SERRAPILHEIRAS
ENROLADOS NAS SUAS DORES


António Garrochinho

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