O ADN DE PATERNIDADE
A paternidade de que se arrogam, o tempo revelou que o ADN exibido, não coincide com a parentela propalada.
O ‘pai da democracia’, mal esta dava os primeiros vagidos, entregou-a aos cuidados de privados, e se não fosse o povo a garantir-lhe a higiene e o sustento teria sucumbido à piolhagem que a empestou e à corrupção que cada vez mais a enfraquece. Desde bebé à adolescência, o papá pavoneou-se pelas Seychelles, por palácios reais ou visitando outros bandidos tais como o seu amigo Bettino Craxi. Não tivesse sido tão acarinhada pelo povo, bem teria perecido a tanta sevícia, a nossa democracia.
O Serviço Nacional de Saúde, não era filho de pai incógnito, há muito tempo que o povo o reclamava como seu, mas o funcionário que assinou a sua cédula de nascimento adotou-o, reclamando para si a paternidade de um dos filhos queridos da Revolução de Abril. Foi um capricho! Um filho protege-se e não se deixa entregue a vândalos que o exploram e enfraquecem, se pai tivesse sido, teria exercido uma paternidade responsável, e não abandonava o rebento à mercê dos progenitores das privatizações de empresas, que eram o suporte económico da democracia e do SNS.
O SNS, não é uma ilha no meio da selva das privatizações, um filho saudável não resiste às agressões de irmãos bastardos de uma democracia sob fogo cruzado dos privados. Com a política gerada pelo pai-padrasto (que me desculpem os bons padrastos) da democracia e outros padrastos que seguem o mesmo ruma, o SNS é um alvo a abater, um ser a fragilizar para que os privados continuem a engordar.
Há pais que melhor seria terem sido castrados à nascença.
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