AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Seca ameaça produção de arroz no Litoral Alentejano


Segundo contas reveladas pelo município de Alcácer do Sal, a não produção de arroz causaria um prejuízo de 12 mil milhões de euros ao País, com especial impacto naquela região
A acompanhar o presidente na reunião com Capoulas Santos estiveram representantes da Associação de Regantes, da Associação de Agricultores de Alcácer, da Aparroz e da Soprasado, que expuseram a situação de seca e os riscos de não se conseguir produzir arroz em 2018.
Num comunicado, a Câmara de Alcácer do Sal recorda que «os canteiros começam a encher no final de Abril/início de Maio», e que, actualmente, «a Barragem de Vale do Gaio só dispõe de 12% de água e a do Pego do Altar de 9%».
Por outro lado, defende-se que «na impossibilidade de produzir arroz, os solos da região, demasiado salinizados, inviabilizam a opção por culturas alternativas com mínimos aceitáveis ou qualquer rendimento». Acrescentando que, a não produção de arroz «causariaainda um prejuízo de 12 mil milhões de euros ao País (que teria de proceder à importação do mesmo)», e far-se-iasentirparticularmentena regiãonomeadamente na manutenção dos postos de trabalhodestasassociações.
A curto prazo, o presidente e os orizicultores solicitaram ao ministro da Agricultura a redução do custo da importação da água de Alqueva, mas este «respondeu que não consegue, nem tem capacidade para o diminuir».
A comitiva apontou sugestões ao ministro da Agricultura, como a condução da água do Alqueva às barragens de Vale do Gaio e Pego do Altar, «o que é tecnicamente possível», e a possibilidade de criação de mais duas barragens, «que chegaram a estar projectadas e que permitiriam aproveitar água que não está a ser devidamente usufruída». Salientaram ainda que se poderia aproveitar a água do Sado, convertendo-se em água doce, realçando que teriam de construir-se diques para separar a água do seu sal.
Refere-se no comunicado que, num sentido mais imediato, «o ministro comprometeu-se a explorar todos os mecanismos que o Estado prevê e permite em situações de seca severa, e que não passam por decisões da União Europeia».
Os agricultores pediram apoio para fazer face aos «prejuízos incalculáveis» que vão ter e que «sejam accionadas linhas de crédito bonificadas, que não estão a ser disponibilizadas aos produtores do vale do Sado». 
Entretanto, o presidente da Câmara de Alcácer do Sal informou que vai solicitar uma reunião ao ministro do Ambiente e que vai continuar a procurar soluções a médio prazo e também medidas que minimizem os prejuízos para estes produtores.

www.abrilabril.pt

Sem comentários: