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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Os “cavalos-soldados” da Primeira Guerra Mundial



A Inglaterra enviou aproximadamente um milhão de cavalos para os campos de batalha. Somente 65.000 retornaram.

Historiadores calculam que mais de 90% dos cavalos ingleses enviados para os campos de batalha na Primeira Guerra Mundial (1914-1919) nunca retornaram. Na época, embora já se empregasse carros e tanques em conflitos armados, os animais ainda representavam uma das principais formas de locomoção em combate. Era a chamada “cavalaria”, considerada uma tropa rápida e eficaz de luta envolvendo soldados.
Mas os cavalos não serviram apenas para carregar combatentes: os animais também foram vitais para o envio de mensagens, transporte de armas e suprimentos. E isso, claro, consumia muitos recursos. Como passavam horas e até dias carregando grandes quantidades de objetos e peso, passando frio e calor, precisavam ser alimentados corretamente. Durante os quatro anos de campanha, o exército britânico, por exemplo, precisou arcar com toneladas de alimentos para manter seus cavalos vivos.
De acordo com o site World War History Online, estima-se que até o fim da Primeira Guerra Mundial cerca de oito milhões de cavalos tenham sido utilizados pelos dois lados no conflito, além de 213 mil mulas. Do lado britânico, dos quase 1 milhão de cavalos enviados ao front aliado, apenas 65.000 retornaram. No que diz respeito às forças francesas, esse número pode ter chegado a pouco mais 500 mil. E do lado alemão, historiadores acreditam que as fatalidades envolvendo cavalos podem ter alcançado a casa dos dois milhões. A maioria morreu em combate. No entanto, devemos levar em conta que muitos também se perderam ou simplesmente foram vendidos.
Cavalos na Primeira Guerra Mundial
Membros da Royal Scots Greys próximos de Brimeux, França, em 1918. Foto: funcionário do governo britânico. 
Os “cavalos-soldados” eram extremamente respeitados entre os combatentes. Documentos encontrados no Ministério da Guerra Inglês, revelam que dezenas de milhares de animais que corriam risco de morte após lutarem na guerra foram salvos graças a um ofício que Winston Churchill enviou para a sua própria secretaria de Estado de Guerra e par ao Ministério de Transporte. O esforço logrou êxito: em apenas uma semana, foram enviados de volta para Grã-Bretanha 21 mil cavalos.
A História dos cavalos na Primeira Guerra Mundial ainda é desconhecida do grande público. Mas, recentemente, foi possível descobrir um pouco mais sobre ela com o filme do diretor americano Steven Spielberg, “Cavalo de Guerra”, lançado em 2012. A sinopse do filme:

www.cafehistoria.com.br

UM DOS MUITOS FEITOS - O CAVALO BILL

Na "batalha de Romani" muito crucial, Shanahan convenceu seus superiores a levar Bill aos campos de batalha. Nesta batalha particular, mais de 100 mil cavalos estavam envolvidos, ao lado dos soldados combatentes. 

Bill provou ser o melhor companheiro de campo de batalha de Shanahan; Com seus movimentos inteligentes e resistência, Bill ajudou Shanahan a lutar na batalha. 
Tanto Bill quanto Shanahan ficaram gravemente feridos, mas não antes de vencer a primeira batalha contra os turcos no Oriente Médio.




www.warhistoryonline.com

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