Dizemos, por exemplo:
que o negócio foi «por água abaixo» ou que «vai de vento em popa», ou «na crista da onda»;
ou que «andamos à deriva» ou a «remar contra a maré», mas que esperamos «chegar a bom porto»;
e que vamos de «rota batida» para algum lado;
e que procuramos «não meter água»;
quando comemos qualquer coisa que nos faz mal, podemos ficar «mareados»;
e que quando nos zangamos, temos vontade de atirar com qualquer coisa «pela borda fora».
Estas são algumas das expressões mais frequentes e óbvias.
Mas as palavras, não expressões, palavras mesmo, passam mais despercebidas.
Por exemplo: o verbo abordar que tem como primeiro significado encostar um navio a outro para o assaltar.
Ou então o adjetivo emproado que é um adjetivo derivado de proa, a parte da frente do navio.
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