Para o PCP, esta intenção do Governo, a ir por diante, bem que poderia servir os interesses económicos de alguns, mas colide frontalmente com um projecto de desenvolvimento económico para a região e para o País, que, garante, terá sempre nos portos comerciais um importante factor de promoção. O que se exige, acrescenta, é um «forte e decidido investimento no Porto de Faro que assegurasse a sua vocação comercial, potenciadora do aparelho produtivo regional e nacional».
É precisamente esta a perspectiva que o PCP tem defendido em vários projectos de resolução apresentados na Assembleia da República visando o desenvolvimento da actividade portuária na região. A transformação do Porto Comercial de Faro numa interface multimodal para o transporte de mercadorias era uma das propostas feitas.
Há muito que o PCP se bate para inverter uma política marcada pela falta de investimento nas barras e portos algarvios, pela passagem da sua gestão para a Administração do Porto de Sines e pela ausência de uma visão estratégica para os portos nacionais. A recente ameaça de transferência para os municípios da gestão dos portos também motiva a oposição combativa dos comunistas.
O desenvolvimento económico do Algarve exige o reconhecimento do papel crucial do sistema portuário para a economia regional e a adopção de um conjunto de orientações e medidas de relançamento desta actividade, concluem os comunistas algarvios.
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