O PSD e o CDS podem utilizar-se dos sofismas que entendam, podem continuar a tentar enganar as pessoas com balelas analfabetas para amedrontar, métodos em que são useiros e vezeiros. Mas não podem fazer nada quanto à realidade, traduzida na implacável objectividade dos números: a maioria -- claríssima -- dos portugueses quis vê-los pelas costas.
A situação do país é a que é, pouco famosa; a situação internacional, UE incluída, é um pavor. Por isso, um Governo resultante de um acordo entre os três partidos da esquerda, se o que pretende é não apenas varrer a direita do poder, mas reparar os estragos que essa mesma direita causou ao país, governando contra os portugueses, e recuperar alguma credibilidade internacional -- não, não é a vergonhosa postura acocorada diante dos mercados e da Europa, mas um Governo que se dê ao respeito --, um Governo assim terá, não apenas de estar fortalecido com um programa que tenha por base o acordo que será assinado, como ter o cabedal suficiente para fazer face à artilharia da direita, que, como se está a ver, não hesitará em fazer o que for preciso para regressar ao poder.
Claro que ela só terá força política se lha derem, de bandeja como muitos esperam, a começar pelos idiotas úteis no PS. Parece-me, pois, que será fundamental formar um Governo em que os três partidos estejam comprometidos com a própria governação.
A situação do país é a que é, pouco famosa; a situação internacional, UE incluída, é um pavor. Por isso, um Governo resultante de um acordo entre os três partidos da esquerda, se o que pretende é não apenas varrer a direita do poder, mas reparar os estragos que essa mesma direita causou ao país, governando contra os portugueses, e recuperar alguma credibilidade internacional -- não, não é a vergonhosa postura acocorada diante dos mercados e da Europa, mas um Governo que se dê ao respeito --, um Governo assim terá, não apenas de estar fortalecido com um programa que tenha por base o acordo que será assinado, como ter o cabedal suficiente para fazer face à artilharia da direita, que, como se está a ver, não hesitará em fazer o que for preciso para regressar ao poder.
Claro que ela só terá força política se lha derem, de bandeja como muitos esperam, a começar pelos idiotas úteis no PS. Parece-me, pois, que será fundamental formar um Governo em que os três partidos estejam comprometidos com a própria governação.
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