Governo Sócrates aumentou 500% os subsídios políticos que enchem os cofres da EDP.
Governo Sócrates aumenta 500% subsídios da EDP |
CIEG - CUSTO DE INTERESSE ECONÓMICO GERAL - (É um valor que podemos encontrar nas nossas facturas por baixo de "Quantia Total" no verso. Está a letra pequena e a cinzento para disfarçar a vergonha.)
Representa, em média, quase 50% daquilo que pagamos em electricidade e nada tem a ver com a produção e distribuição de energia.
O CIEG são Rendas e já chegam aos 2500 milhões de euros por ano. Em 2005 e 2006, que se saiba, Portugal não estava às escuras! Em 2013 Portugal consumiu a mesma electricidade do que em 2006. O CIEG em 2006 era 500 milhões de euros. Em 2013, o CIEG atingiu 2500 milhões de euros. Aumentou 500%, durante o Governo Sócrates.
NESTE VIDEO A PARTIR DO MINUTO 4 VEJA OS GRÁFICOS E A EXPLICAÇÃO
ENERGIAS FÓSSEIS - 1075 milhões de euros (Carvão e Gás Natural. Esta parcela é quase igual a 45% do CIEG)
ENERGIAS RENOVÁVEIS - 747 milhões de euros (31%do CIEG)
CÂMARAS MUNICIPAIS - 241 milhões de euros (10% do CIEG)
AÇORES E MADEIRA - 88,7 milhões de euros (3,7% do CIEG)
Esta soma corresponde quase a 90% do CIEG
"Henrique Gomes, que esteve menos de 9 meses no Governo, foi o governante que disse que o "Estado tem de impor o interesse público ao excessivo poder da EDP" e voltou a reafirmar que "os contratos de produção de energia foram feitos na perspetiva de proteção dos produtores e não dos consumidores". O défice tarifário já vai nos 5,4 mil milhões de euros com juros.
Henrique Gomes voltou a referir que existe um forte lóbi da energia eólica que está a desequilibrar o sistema elétrico nacional, onde, apesar de indicações da 'troika' em reduzir as rendas excessivas na eletricidade, no caso da eólica pouco foi aplicado. "Se a EDP Renováveis vende a energia eólica a 60 euros mw/h em Espanha, nos Estados Unidos a cerca de 50 euros, porque em Portugal a vende a 100?" (video)
O especialista em energia Clemente Pedro Nunes também foi bastante crítico às opções feitas pelos últimos governos em matéria energética: "A energia eólica é ruinosa para o país por causa da sua intermitência", disse.
Clemente Pedro Nunes adiantou que o consumidor está a pagar caro toda a energia produzida pelo vento e, para além disso, tem que "sustentar" as centrais térmicas como 'back-up' para quando não há vento. "Este é um sistema que só existe em Portugal e em Espanha, e a própria Espanha já arrepiou caminho", frisou.
Para o especialista "esta é a razão de ser de uma catástrofe no sistema elétrico nacional, em que existe um lóbi que controla as rendas excessivas e que controla 95% da comunicação social"." DN
A LUTA DA DECO
No gráfico que reproduzimos em baixo, e que consta do comunicado da ERSE (Entidade Reguladora do Setor Elétrico), verificamos que os CIEG (Custos de Interesse Económico Geral) aumentam em 2013 face ao ano corrente (ver coluna a azul).
Estes custos são diferidos, isto é adiados, para o futuro, e contribuem para agravar o défice tarifário, que passa assim de 2,8 milhões de euros em 2012 para 3,6 milhões em 2013.
A verdade é que só o adiamento de custos permite manter o aumento da fatura em 2,8% em 2013. Tal poupa ao consumidor uma sobrecarga suplementar num contexto de aumento de impostos sem precedentes. Contudo, o agravado défice tarifário será mais tarde ou mais cedo imputado ao consumidor (via fatura) ou ao contribuinte (via IRS).
A DECO continuará atenta aos impactos dos CIEG na fatura, presente ou futura, da eletricidade que os consumidores pagam. Isto porque o Governo, de acordo com a própria ERSE, ainda não produziu os diplomas que permitem reduzir todas as parcelas desses custos extra.
Neste momento, o Governo só legislou sobre a Cogeração e a Garantia de Potência, faltando os diplomas relativos aos cortes nos Renováveis e nos CMEC (Contratos de Manutenção do Equilíbrio Contratual, celebrados com a EDP) sobre os quais terão sido firmados com as empresas produtoras acordos que não foram divulgados. É legítimo duvidar da eficácia desses acordos quando se assiste a uma subida, em vez da anunciada redução, dos CIEG no seu conjunto em 2013.
Bolha eólica vai acabar por rebentar
António Mexia e José Sócrates deveriam ser julgados pela patifaria em que ambos comungaram: o embuste da energia eólica e das concomitantes barragens que tem provocado, pelo preço que custaram, custam e vão custar se nada fizermos (2), o corte de fornecimento de eletricidade a quase um milhão de portugueses.
Só a EDP ganhou com as taxas de reativação mais de 50 milhões de euros!
Há quantos anos é que a EDP anda a pedir empréstimos alguns meses antes da distribuição de dividendos? E porquê? Ninguém investiga estas coisas? Quem cobre quem, o quê e a que preço?
Portugal suporta os mais elevados custos de energia (em paridade do poder de compra) da Europa!
EDP com rendas garantidas de 46%, mais altas da Europa e EUA.
vídeo
“O custo da energia é 40% superior a França o que é uma penalidade muito grande, porque a indústria automóvel usa muita electricidade sobretudo na pintura. Os custos de energia para um país como o nosso têm de ser os mais baixos possíveis e é difícil, obviamente.”
“Este é um factor de não competitividade. Tudo o que puder ser feito para melhorar os preços da energia vai ajudar não só a indústria automóvel mas muitas outras indústrias. Temos uma força que é a nossa energia renovável, e podemos trabalhar para fazer com que a energia limpa baixe os custos para sermos mais competitivos”, salientou. ARTIGO COMPLETO:
A armadilha da Goldman Sachs
José Sócrates e António Mexia (isto é, o miolo do Bloco Central) foram, consciente ou inconscientemente, testas de ferro da operação de transferência de dívida americana da Goldman Sachs —ex-proprietária de negócios eólicos especulativos, como a Horizon Wind Energy (3)— para Portugal. Esta compra e uma série de compras induzidas por este passo para a morte levou a um endividamento descomunal da EDP: 18 mil milhões de euros, o equivalente ao que custariam à época dezoito pontes Vasco da Gama. O relatório e contas de 2013 menciona uma dívida de 17 mil milhões, o que só prova quão difícil é pagá-la. O negócio especulativo com a energia solar deixou de o ser desde que na Cimeira de Copenhaga de 2009, pela voz da China, Índia e Brasil se esvaziou o embuste do mercado global de créditos de CO2 equivalente. A Goldman Sachs impingiu assim um negócio envenenado à EDP em março de 2007, que o cabotino Mexia comprou alegremente.
As compras americanas da EDP, induzidas pela Goldman Sachs, são, pois, a principal causa do endividamento excessivo da empresa, do subsequente embuste do dito Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico e, finalmente, do preço escandaloso que os portugueses pagam pela energia elétrica fornecida pelo oligopólio da energia.
Quase um milhão de portugueses é anualmente atingido por cortes de fornecimento de energia em razão do preço excessivo da mesma. Como se isto não bastasse, o estado e a partidocracia parasitária que temos subsidiam com taxas a RTP para que esta possa concorrer com as operadoras privadas.
Já todos demos pela falcatrua. Então porque é que governo e partidos políticos não fazem nada e, pelo contrário, despedem ministros e secretários de estado que tentam corrigir o crime diariamente cometido? Porque preferem substituir ministros independentes (Álvaro Santos Pereira).
Mais cedo ou mais tarde as concessões aos rendeiros da energia e seus testas de ferro pagos a peso de ouro (600 mil euros/ano para António Mexia, 490 mil para Eduardo Catroga), mas também aos rendeiros e cleptocratas da água, das autoestradas e pontes, etc. serão compreendidas como o que verdadeiramente são: assaltos a coberto de leis iníquas, cortesia do parlamento populista que temos.
A mais recente aquisição é António Vitorino, do PS. Será mais um ex politico para integrar os quadros da EDP para assim reforçar o batalhão da EDP, que de forma desigual, luta contra o interesse dos contribuintes e dos consumidores, de forma a manter os lucros elevados e os PORTUGUESES explorados.
Quando o crime for completamente percebido não restará outra alternativa que não seja fazer regressar a exploração destes recursos à esfera pública, com regras claras e vigilância democrática transparente e apertada.
Um negócio sujo, onde a EDP sai sempre a ganhar!?
EDP corta luz a mais de 400 mil famílias por ano. Em três anos, EDP terá ganho 50 milhões com taxa de reactivação. Genial?
A Comissão Europeia está, desde setembro de 2013, a realizar uma investigação aprofundada aos contratos que a EDP assinou com o Estado em 2007 para continuar a gerir as barragens e a receber uma tarifa fixa. A investigação está agora em consulta pública e segundo Bruxelas o Estado terá recebido menos do que devia, ou seja, alegadamente, o governo Sócrates vendeu barato e a EDP terá tido um ganho que não devia.
O programa Olhos nos Olhos da TVI esclarece finalmente a tramóia das eólicas(LINK)
A fraude eólica
Os geradores eólicos quase nunca produzem a energia que anunciam. Raramente vão além de 20 % da capacidade máxima de produção anunciada.
A energia eólica não é confiável, pois só é capaz de responder se houver vento, ao contrário das fontes fósseis e das barragens se estas tiverem água nas albufeiras.
A energia eólica não é limpa. É preciso uma grande quantidade de energia suja para extrair as matérias primas, fabricar os componentes e instalar as turbinas.
Os geradores eólicos não são amigos do ambiente. São barulhentos, feios, matam morcegos e pássaros, interferem com os radares e são responsáveis por uma série de problemas de saúde humana.
Os geradores eólicos consomem eletricidade, quer estejam a trabalhar ou não. Frequentemente a energia consumida pelos geradores em repouso nem sequer é contabilizada. É fácil adivinhar quem paga este consumo invisível...
Em teoria, se 20% da geração de energia elétrica dos EUA fosse substituída pela energia eólica, a diminuição das emissões de CO2 seria da imperceptível ordem dos 0,00948 %.
Tudo somado, a energia eólica não tem qualquer impacto na redução das emissões de CO2, porque as imprescindíveis centrais de backup, alimentadas a energia fóssil, têm agora que operar em regime de pára-arranca, com grandes perdas de eficiência, para poderem compensar o funcionamento errático da energia eólica.
A energia eólica não vai, em caso algum, substituir as energias fósseis. A Alemanha estima que em 2020 até 96 % da sua capacidade de produção de energia eólica terá que ser apoiada por novas centrais a carvão.
A energia eólica não vai reduzir a dependência dos países que importam grandes quantidades de petróleo e gás natural, como é o caso dos EUA, pois se a energia eólica substituir apenas 20% da energia elétrica necessária nos EUA, as importações de petróleo cairão apenas uns ridículos 0,292 %.
Os geradores eólicos têm um EROEI (retorno energético da energia investida) vergonhosamente baixo: 0,29.
O fabrico, instalação e operação de parques de energia eólica consomem mais de 3 vezes a energia que alguma vez produzirão!
A energia eólica é um grande negócio. Os grandes ganhadores são os promotores, os proprietários de terras, os agentes e corretores, os bancos, as empresas de construção, os fabricantes de equipamentos, os governos, os beatos da ecologia e os ambientalistas, os investigadores, as universidades, os meios de comunicação. Os grandes perdedores são os contribuintes e quem paga as contas da eletricidade.
O custo das barragens construídas para alimentar as eólicas, é mais um embuste da parelha Sócrates-Mexia, não é tido em conta, nem para calcular o preço real da energia eólica produzida, nem para o cálculo das emissões de CO2 equivalente, nem para conhecer o custo catastrófico da erosão da costa portuguesa junto aos estuários de rios segmentados por sucessivas barragens. Querem praias e turismo, querem salvar as vossas casas? Perguntem ao Mexia e ao Sócrates porque as querem destruir... Um video esclarecedor.
vídeo
“O fabrico, instalação e operação dos parques de energia eólica consomem mais de três vezes a energia que alguma vez produzirão” — Charles S Opalek
"Está na hora de acabar com os subsídios ao vento" Paul Driessen é consultor politico do "Committee For A Constructive Tomorrow" e autor do Eco-imperialismo: Poder verde - Morte negra.
Perguntem ao Sócrates porque foi contra as barragens quando estava fora do governo... e aceitou encher o país de barragens assim que chegou ao governo?
vídeo
Penalizam empresas e a competitividade e afastam investidores. O governo não toma medidas eficazes, apesar das imposições do FMI e TROIKA?
"Os custos da electricidade em Portugal voltam a ser apresentados pelo FMI como um dos principais constrangimentos à competitividade da economia portuguesa e à sua capacidade de captar investimento. “Os retornos garantidos aos produtores da energia, independentemente da procura, pressionam os preços em alta” e penalizam os custos de produção da indústria de bens transaccionáveis, reafirma a instituição."
"As empresas que consomem mais electricidade em Portugal acusam o presidente da EDP, António Mexia, de esconder a verdade quanto aos preços que a eléctrica cobra às maiores indústrias, alegando que esses preços as penalizam e lhes retiram competitividade.
O presidente executivo da EDP “observa apenas parte da verdade” quando afirma que o custo da electricidade “não é problema de competitividade de Portugal”, e que, “especialmente na indústria, Portugal tem preços de energia eléctrica abaixo da média europeia e tipicamente abaixo de Espanha”, acusou em declarações à Lusa José Baptista Pereira, director executivo da Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica (APIGCEE).
António Mexia “faz como aquele pintor famoso que, contratado por um zarolho para o pintar, o coloca de perfil para lhe pintar apenas um olho”, ironiza Baptista Pereira.
A APIGCEE alega que as estatísticas do Eurostat, nas quais a EDP se fundamenta para demonstrar que o preço da electricidade é mais baixo em Portugal do que na média da União Europeia, são cegas ao tipo de consumos de energia destas empresas e, por conseguinte, não validam totalmente as afirmações de Mexia.
“Algumas destas empresas detêm fábricas em Portugal e Espanha, e pagam em Portugal mais cerca de 20 a 25% do que em Espanha, o que é devido, em grande parte, ao forte agravamento das tarifas de acesso a partir de 2010, em resultado da subida exponencial das designadas rendas excessivas, onde se integram os Contratos de Aquisição de Energia (CAE), os Custos de Manutenção de Equilíbrio Contratual (CMEC) e os subsídios às renováveis e que o Governo, impulsionado pela troika, se tem proposto reduzir”, sustentou Baptista Pereira.
“Para as nossas empresas, em que se incluem a Siderurgia Nacional, Cimpor, Secil, Portucel Soporcel, Solvay, CUF, Sakthi Portugal, Ar Líquido e Somincor, o peso da electricidade no preço final de produção é de, pelo menos, 10% e nalguns produtos chega a atingir 50%, pelo que o preço da energia eléctrica é factor crítico da sua competitividade”, acrescentou. É neste contexto, argumentou o mesmo responsável, que se “compreendem” as notícias recentes que apontam a possibilidade da Siderurgia Nacional poder vir a deslocalizar a sua produção para Espanha.
Por outro lado, acrescenta o director da APIGCEE, as empresas que o organismo representa “exportam mais de 75% da sua produção, o que assume uma importância primordial no equilíbrio da balança de transacções do país”.
O presidente da EDP afirmou que “Portugal tem, especialmente na indústria, preços da energia eléctrica abaixo da média europeia e tipicamente abaixo de Espanha” e “a electricidade não é um problema de competitividade de Portugal no contexto europeu”.
António Mexia respondia desta forma ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, que alertou para a necessidade dos países europeus encontrarem formas de reduzir os custos da energia, uma vez que estão a penalizar a competitividade do tecido empresarial europeu comparativamente com as companhias norte-americanas e asiáticas."
As rendas excessivas ou, para ser mais claro, os lucros indevidos das empresas de eletricidade são tão escandalosas que são referidos no próprio "Memorando de entendimento" assinado com a "troika" em Maio de 2011 na parte dedicada aos "Esquemas de apoio à produção de energia em regime especial" (pontos 5.7 a 5.12), prevendo-se a sua redução. No entanto, nada de significativo foi feito até à data (até se agravou como mostramos) o que aumenta as dificuldades das famílias e reduz a competitividade das empresas obrigadas a pagar preços elevadíssimos pela energia.
vídeo
“Este é um factor de não competitividade. Tudo o que puder ser feito para melhorar os preços da energia vai ajudar não só a indústria automóvel mas muitas outras indústrias. Temos uma força que é a nossa energia renovável, e podemos trabalhar para fazer com que a energia limpa baixe os custos para sermos mais competitivos”, salientou. ARTIGO COMPLETO:
A armadilha da Goldman Sachs
José Sócrates e António Mexia (isto é, o miolo do Bloco Central) foram, consciente ou inconscientemente, testas de ferro da operação de transferência de dívida americana da Goldman Sachs —ex-proprietária de negócios eólicos especulativos, como a Horizon Wind Energy (3)— para Portugal. Esta compra e uma série de compras induzidas por este passo para a morte levou a um endividamento descomunal da EDP: 18 mil milhões de euros, o equivalente ao que custariam à época dezoito pontes Vasco da Gama. O relatório e contas de 2013 menciona uma dívida de 17 mil milhões, o que só prova quão difícil é pagá-la. O negócio especulativo com a energia solar deixou de o ser desde que na Cimeira de Copenhaga de 2009, pela voz da China, Índia e Brasil se esvaziou o embuste do mercado global de créditos de CO2 equivalente. A Goldman Sachs impingiu assim um negócio envenenado à EDP em março de 2007, que o cabotino Mexia comprou alegremente.
As compras americanas da EDP, induzidas pela Goldman Sachs, são, pois, a principal causa do endividamento excessivo da empresa, do subsequente embuste do dito Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico e, finalmente, do preço escandaloso que os portugueses pagam pela energia elétrica fornecida pelo oligopólio da energia.
Quase um milhão de portugueses é anualmente atingido por cortes de fornecimento de energia em razão do preço excessivo da mesma. Como se isto não bastasse, o estado e a partidocracia parasitária que temos subsidiam com taxas a RTP para que esta possa concorrer com as operadoras privadas.
Já todos demos pela falcatrua. Então porque é que governo e partidos políticos não fazem nada e, pelo contrário, despedem ministros e secretários de estado que tentam corrigir o crime diariamente cometido? Porque preferem substituir ministros independentes (Álvaro Santos Pereira).
Mais cedo ou mais tarde as concessões aos rendeiros da energia e seus testas de ferro pagos a peso de ouro (600 mil euros/ano para António Mexia, 490 mil para Eduardo Catroga), mas também aos rendeiros e cleptocratas da água, das autoestradas e pontes, etc. serão compreendidas como o que verdadeiramente são: assaltos a coberto de leis iníquas, cortesia do parlamento populista que temos.
A mais recente aquisição é António Vitorino, do PS. Será mais um ex politico para integrar os quadros da EDP para assim reforçar o batalhão da EDP, que de forma desigual, luta contra o interesse dos contribuintes e dos consumidores, de forma a manter os lucros elevados e os PORTUGUESES explorados.
Quando o crime for completamente percebido não restará outra alternativa que não seja fazer regressar a exploração destes recursos à esfera pública, com regras claras e vigilância democrática transparente e apertada.
Um negócio sujo, onde a EDP sai sempre a ganhar!?
EDP corta luz a mais de 400 mil famílias por ano. Em três anos, EDP terá ganho 50 milhões com taxa de reactivação. Genial?
A Comissão Europeia está, desde setembro de 2013, a realizar uma investigação aprofundada aos contratos que a EDP assinou com o Estado em 2007 para continuar a gerir as barragens e a receber uma tarifa fixa. A investigação está agora em consulta pública e segundo Bruxelas o Estado terá recebido menos do que devia, ou seja, alegadamente, o governo Sócrates vendeu barato e a EDP terá tido um ganho que não devia.
O programa Olhos nos Olhos da TVI esclarece finalmente a tramóia das eólicas(LINK)
A fraude eólica
Os geradores eólicos quase nunca produzem a energia que anunciam. Raramente vão além de 20 % da capacidade máxima de produção anunciada.
A energia eólica não é confiável, pois só é capaz de responder se houver vento, ao contrário das fontes fósseis e das barragens se estas tiverem água nas albufeiras.
A energia eólica não é limpa. É preciso uma grande quantidade de energia suja para extrair as matérias primas, fabricar os componentes e instalar as turbinas.
Os geradores eólicos não são amigos do ambiente. São barulhentos, feios, matam morcegos e pássaros, interferem com os radares e são responsáveis por uma série de problemas de saúde humana.
Os geradores eólicos consomem eletricidade, quer estejam a trabalhar ou não. Frequentemente a energia consumida pelos geradores em repouso nem sequer é contabilizada. É fácil adivinhar quem paga este consumo invisível...
Em teoria, se 20% da geração de energia elétrica dos EUA fosse substituída pela energia eólica, a diminuição das emissões de CO2 seria da imperceptível ordem dos 0,00948 %.
Tudo somado, a energia eólica não tem qualquer impacto na redução das emissões de CO2, porque as imprescindíveis centrais de backup, alimentadas a energia fóssil, têm agora que operar em regime de pára-arranca, com grandes perdas de eficiência, para poderem compensar o funcionamento errático da energia eólica.
A energia eólica não vai, em caso algum, substituir as energias fósseis. A Alemanha estima que em 2020 até 96 % da sua capacidade de produção de energia eólica terá que ser apoiada por novas centrais a carvão.
A energia eólica não vai reduzir a dependência dos países que importam grandes quantidades de petróleo e gás natural, como é o caso dos EUA, pois se a energia eólica substituir apenas 20% da energia elétrica necessária nos EUA, as importações de petróleo cairão apenas uns ridículos 0,292 %.
Os geradores eólicos têm um EROEI (retorno energético da energia investida) vergonhosamente baixo: 0,29.
O fabrico, instalação e operação de parques de energia eólica consomem mais de 3 vezes a energia que alguma vez produzirão!
A energia eólica é um grande negócio. Os grandes ganhadores são os promotores, os proprietários de terras, os agentes e corretores, os bancos, as empresas de construção, os fabricantes de equipamentos, os governos, os beatos da ecologia e os ambientalistas, os investigadores, as universidades, os meios de comunicação. Os grandes perdedores são os contribuintes e quem paga as contas da eletricidade.
O custo das barragens construídas para alimentar as eólicas, é mais um embuste da parelha Sócrates-Mexia, não é tido em conta, nem para calcular o preço real da energia eólica produzida, nem para o cálculo das emissões de CO2 equivalente, nem para conhecer o custo catastrófico da erosão da costa portuguesa junto aos estuários de rios segmentados por sucessivas barragens. Querem praias e turismo, querem salvar as vossas casas? Perguntem ao Mexia e ao Sócrates porque as querem destruir... Um video esclarecedor.
vídeo
"Está na hora de acabar com os subsídios ao vento" Paul Driessen é consultor politico do "Committee For A Constructive Tomorrow" e autor do Eco-imperialismo: Poder verde - Morte negra.
Perguntem ao Sócrates porque foi contra as barragens quando estava fora do governo... e aceitou encher o país de barragens assim que chegou ao governo?
vídeo
"Os custos da electricidade em Portugal voltam a ser apresentados pelo FMI como um dos principais constrangimentos à competitividade da economia portuguesa e à sua capacidade de captar investimento. “Os retornos garantidos aos produtores da energia, independentemente da procura, pressionam os preços em alta” e penalizam os custos de produção da indústria de bens transaccionáveis, reafirma a instituição."
"As empresas que consomem mais electricidade em Portugal acusam o presidente da EDP, António Mexia, de esconder a verdade quanto aos preços que a eléctrica cobra às maiores indústrias, alegando que esses preços as penalizam e lhes retiram competitividade.
O presidente executivo da EDP “observa apenas parte da verdade” quando afirma que o custo da electricidade “não é problema de competitividade de Portugal”, e que, “especialmente na indústria, Portugal tem preços de energia eléctrica abaixo da média europeia e tipicamente abaixo de Espanha”, acusou em declarações à Lusa José Baptista Pereira, director executivo da Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica (APIGCEE).
António Mexia “faz como aquele pintor famoso que, contratado por um zarolho para o pintar, o coloca de perfil para lhe pintar apenas um olho”, ironiza Baptista Pereira.
A APIGCEE alega que as estatísticas do Eurostat, nas quais a EDP se fundamenta para demonstrar que o preço da electricidade é mais baixo em Portugal do que na média da União Europeia, são cegas ao tipo de consumos de energia destas empresas e, por conseguinte, não validam totalmente as afirmações de Mexia.
“Algumas destas empresas detêm fábricas em Portugal e Espanha, e pagam em Portugal mais cerca de 20 a 25% do que em Espanha, o que é devido, em grande parte, ao forte agravamento das tarifas de acesso a partir de 2010, em resultado da subida exponencial das designadas rendas excessivas, onde se integram os Contratos de Aquisição de Energia (CAE), os Custos de Manutenção de Equilíbrio Contratual (CMEC) e os subsídios às renováveis e que o Governo, impulsionado pela troika, se tem proposto reduzir”, sustentou Baptista Pereira.
“Para as nossas empresas, em que se incluem a Siderurgia Nacional, Cimpor, Secil, Portucel Soporcel, Solvay, CUF, Sakthi Portugal, Ar Líquido e Somincor, o peso da electricidade no preço final de produção é de, pelo menos, 10% e nalguns produtos chega a atingir 50%, pelo que o preço da energia eléctrica é factor crítico da sua competitividade”, acrescentou. É neste contexto, argumentou o mesmo responsável, que se “compreendem” as notícias recentes que apontam a possibilidade da Siderurgia Nacional poder vir a deslocalizar a sua produção para Espanha.
Por outro lado, acrescenta o director da APIGCEE, as empresas que o organismo representa “exportam mais de 75% da sua produção, o que assume uma importância primordial no equilíbrio da balança de transacções do país”.
O presidente da EDP afirmou que “Portugal tem, especialmente na indústria, preços da energia eléctrica abaixo da média europeia e tipicamente abaixo de Espanha” e “a electricidade não é um problema de competitividade de Portugal no contexto europeu”.
António Mexia respondia desta forma ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, que alertou para a necessidade dos países europeus encontrarem formas de reduzir os custos da energia, uma vez que estão a penalizar a competitividade do tecido empresarial europeu comparativamente com as companhias norte-americanas e asiáticas."
As rendas excessivas ou, para ser mais claro, os lucros indevidos das empresas de eletricidade são tão escandalosas que são referidos no próprio "Memorando de entendimento" assinado com a "troika" em Maio de 2011 na parte dedicada aos "Esquemas de apoio à produção de energia em regime especial" (pontos 5.7 a 5.12), prevendo-se a sua redução. No entanto, nada de significativo foi feito até à data (até se agravou como mostramos) o que aumenta as dificuldades das famílias e reduz a competitividade das empresas obrigadas a pagar preços elevadíssimos pela energia.
apodrecetuga.blogspot.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário