Lance Cheung / USAF
Um contribuinte ficou estupefacto quando recebeu 138 euros de pagamento de uma dívida das Finanças em… 18 cheques.
A situação é relatada pelo Jornal de Notícias, que falou com Gabriel Costa, de Serzedo, no concelho de Guimarães, que revela que “o cheque com o valor mais elevado era de pouco mais de 20 euros”. “Havia alguns que nem a um euro chegavam”, salienta o mecânico.
Gabriel Costa conta ainda que recebeu 10 cheques num dia e os outros oito no dia seguinte.
O contribuinte acrescenta que as Finanças ainda lhe devem 70 euros. “Espero que não venham em cheques de meia dúzia de cêntimos”, frisa.
Na base deste caso está um carro que foi roubado ao mecânico em 2004. O caso arrastou-se para tribunal, onde foi comprovado o roubo, mas o contribuinte continuou a receber notificações para o pagamento de multas relativas a portagens em Portugal e em Espanha.
Resolvido o problema, Gabriel Costa foi confrontado, em 2011, com a existência de “dívidas” alusivas ao Imposto Único de Circulação do carro roubado, que se recusou a pagar. Seguiram-se processos fiscais, coimas e até ameaças de penhora. O Fisco chegou a reter 208 euros de IRS que tinha para receber.
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