AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Negócios de Mesquita na mira da Judiciária Contratos ruinosos levam autoridades policiais a pedir documentação à Câmara de Braga.

Negócios de Mesquita na  
mira da Judiciária 
 
Contratos ruinosos levam autoridades policiais a pedir documentação à Câmara de Braga.

A Polícia Judiciária está a investigar vários negócios celebrados por Mesquita Machado enquanto esteve à frente da Câmara de Braga e este pode vir a responder por gestão danosa. Nos últimos meses foi pedida diversa documentação ao atual executivo, relativa a contratos celebrados pelo antigo presidente. 


Um dos negócios é a parceria público-privada (PPP) celebrada em 2008 com a Sociedade Gestora de Equipamentos de Braga (SGEB), que resultou num buraco de 103 milhões de euros para a câmara – o valor não estava contabilizado e a dívida da autarquia atinge os 253 milhões.

A parceira público-privada é verdadeiramente ruinosa. Destinava-se à construção e requalificação de campos de futebol em 45 freguesias do concelho. No total, as obras custariam 50 milhões, mas o contrato celebrado – no qual a câmara se compromete a pagar rendas mensais de meio milhão de euros até 2033 – irá custar aos cofres da autarquia o dobro. E Braga passou a ter o maior índice de campos de futebol relvados por habitante do País.

A SGEB foi criada com o objetivo de, contornando a lei, permitir ao município fazer obras de milhões. A câmara não podia contrair empréstimos diretos à Banca. Construtoras como a Europa Ar-lindo e a Alexandre Barbosa e Borges comprometiam-se a iniciar com as construções, sendo que a câmara pagaria rendas mensais. As empresas teriam de avançar com pedidos de empréstimo à Banca, mas foi aí que a situação se complicou. 

A concessão de crédito foi travada, o que fez com que muitas das obras que estavam estipuladas no âmbito da parceria estejam por cumprir. A Europa Ar-lindo acabou por avançar com um processo especial de revitalização, mas a câmara já está a pagar a sua parte.

* À sua dimensão um parceiro exemplar do ex-"DDT" agora TDT.

apeidaumregalodonarizagentetrata.blogspot.pt

Sem comentários: