Imigrantes ‘compravam’ noivas e nacionalidade portuguesas por 11 mil euros |
O Ministério Público vai atuar contra uma rede suspeita de realizar casamentos por conveniência. Dedicados a imigrantes paquistaneses, estes matrimónios, realizados numa conservatória do Porto, permitiam a obtenção da nacionalidade portuguesa por 11 mil euros.As autoridades terão desmontado uma rede de casamentos por conveniência, revela o Jornal deNotícias. Em causa estão matrimónios que eram realizados sempre aos domingos, na 1.ª Conservatória do Registo Civil do Porto, tendo por noivas mulheres portuguesas e por noivos imigrantes paquistaneses.
As ‘noivas’ eram angariadas, ainda segundo o Ministério Público de Santo Tirso, por Isaura Leite e Susana Brandão. Estas duas cidadãs portuguesas ‘recrutavam’ mulheres em situação de indigência com pagamentos que variavam entre os 2000 e os 3000 euros.
Os casamentos eram oficializados por Natalina Rita, segunda-ajudante da 1.ª Conservatória do Registo Civil do Porto. Como não pode haver matrimónio sem testemunhas, estas recebiam entre 50 a 500 euros.
O JN acrescenta que Natalina Rita vai ser acusada de crimes de corrupção e associação de auxílio à imigração ilegal.
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1 comentário:
Eu,um simples operário emigrante na Holanda onde resido desde 1964 e já velhote,quase 90 anos,a propósito destas trafulhices e enorme corrupção que existe em Portugal,faz- lembrar-me a História de Portugal de Oliveira Martins em que desde a sua Fundação e Independência,se constata a existência de muita intriga,muita velhacaria,muita corrupção,muitos crimes,muita pulhice,muita muita vigarice dos Vigários de Cristo,muita pirataria,muita trafulhice,muita miséria moral e material e então é caso para dizer como o outro:-«Já lá vem de trás quem nos empurra».
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