Ana Drago apagada da memória do BE
Vídeo que assinala os 15 anos do partido deixou de fora ex-deputada que se demitiu da comissão política em Janeiro.O vídeo dos 15 anos do Bloco de Esquerda projectado na última conferência nacional ignorou a participação de Ana Drago nas acções mais importantes do partido nos últimos anos.
A ausência da bloquista não deixou de ser notada por alguns militantes que acreditam que a demissão de Drago da comissão política em Janeiro, alegando uma “divergência profunda e fundamental” com a direcção de Catarina Martins e de João Semedo, terá sido determinante para apagar da memória colectiva do partido o contributo da ex-parlamentar bloquista.
Contactada pelo SOL, Drago desvaloriza o incidente e admite nem sequer ter “notado” que não aparecia no filme que foi projectado na Faculdade de Ciências de Lisboa, recusando fazer mais comentários.
“Não há leitura possível. A Ana Drago está perfeitamente dedicada ao Bloco, continua a fazer parte da Mesa Nacional e vai fazer campanha para as europeias ao lado da Marisa Matias”, explica um dirigente nacional ao SOL.
Militantes clamam por melhor organização interna
Da conferência nacional do Bloco de Esquerda saiu o nome da Marisa Matias como cabeça-de- lista à corrida de 25 de Maio ao Parlamento Europeu. Nos lugares seguintes vão aparecer independentes, sabe o SOL, estando neste momento a decorrer negociações com vista a apresentar um nome forte como segundo candidato.
Se o consenso parece garantido à volta do nome de Matias, o mesmo não se pode dizer sobre a organização interna do partido. O resultado do Bloco de Esquerda nas autárquicas do ano passado ainda paira sobre a liderança de Martins e de Semedo, que têm nas europeias mais um importante teste à liderança, embora ninguém assuma que o resultante seja determinante para abrir uma nova página.
“Acreditou-se que a aposta em figuras de primeira linha, como deputados, para as autarquias ia resultar. Não resultou. O eleitorado pensou que não tínhamos mais ninguém para fazer avançar”, desabafa outro dirigente nacional.
Entre os projectos de recomendação aprovados na conferência nacional saiu a necessidade do Bloco de Esquerda se transforma num partido de massas (e não de quadros) e a aproximação à juventude - sem porém criar uma 'jota' autónoma.
A ausência da bloquista não deixou de ser notada por alguns militantes que acreditam que a demissão de Drago da comissão política em Janeiro, alegando uma “divergência profunda e fundamental” com a direcção de Catarina Martins e de João Semedo, terá sido determinante para apagar da memória colectiva do partido o contributo da ex-parlamentar bloquista.
Contactada pelo SOL, Drago desvaloriza o incidente e admite nem sequer ter “notado” que não aparecia no filme que foi projectado na Faculdade de Ciências de Lisboa, recusando fazer mais comentários.
“Não há leitura possível. A Ana Drago está perfeitamente dedicada ao Bloco, continua a fazer parte da Mesa Nacional e vai fazer campanha para as europeias ao lado da Marisa Matias”, explica um dirigente nacional ao SOL.
Militantes clamam por melhor organização interna
Da conferência nacional do Bloco de Esquerda saiu o nome da Marisa Matias como cabeça-de- lista à corrida de 25 de Maio ao Parlamento Europeu. Nos lugares seguintes vão aparecer independentes, sabe o SOL, estando neste momento a decorrer negociações com vista a apresentar um nome forte como segundo candidato.
Se o consenso parece garantido à volta do nome de Matias, o mesmo não se pode dizer sobre a organização interna do partido. O resultado do Bloco de Esquerda nas autárquicas do ano passado ainda paira sobre a liderança de Martins e de Semedo, que têm nas europeias mais um importante teste à liderança, embora ninguém assuma que o resultante seja determinante para abrir uma nova página.
“Acreditou-se que a aposta em figuras de primeira linha, como deputados, para as autarquias ia resultar. Não resultou. O eleitorado pensou que não tínhamos mais ninguém para fazer avançar”, desabafa outro dirigente nacional.
Entre os projectos de recomendação aprovados na conferência nacional saiu a necessidade do Bloco de Esquerda se transforma num partido de massas (e não de quadros) e a aproximação à juventude - sem porém criar uma 'jota' autónoma.
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