O Presidente e a oposição haviam assinado na sexta-feira um acordo para pôr fim à crise que durava há três meses e que se agravou nos últimos dias
O Governo português congratulou-se hoje com a libertação da líder da oposição ucraniana, Iulia Timochenko, e apelou ao "espírito de diálogo e reconciliação nacional" na Ucrânia.
"O Governo Português congratula-se com a libertação de Iulia Timochenko e espera que os passos que estão a ser dados na Ucrânia sejam consubstanciados na afirmação da democracia do Estado de Direito", escreve o ministério liderado por Rui Machete, num comunicado enviado à comunicação social.
A nota acrescenta que, face à preocupação que suscita o clima de incerteza que se continua a verificar, mais do que nunca deve imperar o espírito de diálogo e reconciliação nacional, fazendo prevalecer a justiça e o regresso a um quadro de segurança e estabilidade".
Iulia Timochenko foi libertada no sábado por decisão do parlamento da Ucrânia, do qual os partidos da oposição tomaram o controlo este fim de semana, depois de numerosos deputados da coligação governamental abandonarem os seus partidos e mudarem de lado.
Timochenko fora condenada a sete anos de prisão por abuso de poder em 2011, cerca de um ano depois da eleição do Presidente Viktor Ianukovich, de quem era a principal adversária política.
Momentos antes da libertação da figura emblemática da Revolução Laranja pró-ocidental de 2004, o parlamento ucraniano destituiu o Presidente da Ucrânia, Viktor Ianukovich, por "abandono das suas funções constitucionais" e convocou eleições presidenciais antecipadas para o dia 25 de maio.
Anteriormente, Ianukovich disse não ter intenção de se demitir nem de abandonar o país, tendo classificado de "ilegítimas" as recentes leis aprovadas pelo parlamento ucraniano, nas quais se inclui a decisão de libertar Iulia Timochenko.
O Presidente e a oposição haviam assinado na sexta-feira um acordo para pôr fim à crise que durava há três meses e que se agravou nos últimos dias.
O acordo previa a antecipação das eleições presidenciais, a formação de um Governo de coligação e uma reforma constitucional.
A crise política na Ucrânia iniciou-se há três meses, depois de Ianukovitch suspender os preparativos para um acordo com a União Europeia, e agravou-se em finais de janeiro, quando se registaram as primeiras mortes, com a aprovação de leis limitando a liberdade de manifestação.
O balanço oficial da violência dos últimos dias em Kiev é de cerca de 80 mortos, embora a oposição fale em mais de 100.
"O Governo Português congratula-se com a libertação de Iulia Timochenko e espera que os passos que estão a ser dados na Ucrânia sejam consubstanciados na afirmação da democracia do Estado de Direito", escreve o ministério liderado por Rui Machete, num comunicado enviado à comunicação social.
A nota acrescenta que, face à preocupação que suscita o clima de incerteza que se continua a verificar, mais do que nunca deve imperar o espírito de diálogo e reconciliação nacional, fazendo prevalecer a justiça e o regresso a um quadro de segurança e estabilidade".
Iulia Timochenko foi libertada no sábado por decisão do parlamento da Ucrânia, do qual os partidos da oposição tomaram o controlo este fim de semana, depois de numerosos deputados da coligação governamental abandonarem os seus partidos e mudarem de lado.
Timochenko fora condenada a sete anos de prisão por abuso de poder em 2011, cerca de um ano depois da eleição do Presidente Viktor Ianukovich, de quem era a principal adversária política.
Momentos antes da libertação da figura emblemática da Revolução Laranja pró-ocidental de 2004, o parlamento ucraniano destituiu o Presidente da Ucrânia, Viktor Ianukovich, por "abandono das suas funções constitucionais" e convocou eleições presidenciais antecipadas para o dia 25 de maio.
Anteriormente, Ianukovich disse não ter intenção de se demitir nem de abandonar o país, tendo classificado de "ilegítimas" as recentes leis aprovadas pelo parlamento ucraniano, nas quais se inclui a decisão de libertar Iulia Timochenko.
O Presidente e a oposição haviam assinado na sexta-feira um acordo para pôr fim à crise que durava há três meses e que se agravou nos últimos dias.
O acordo previa a antecipação das eleições presidenciais, a formação de um Governo de coligação e uma reforma constitucional.
A crise política na Ucrânia iniciou-se há três meses, depois de Ianukovitch suspender os preparativos para um acordo com a União Europeia, e agravou-se em finais de janeiro, quando se registaram as primeiras mortes, com a aprovação de leis limitando a liberdade de manifestação.
O balanço oficial da violência dos últimos dias em Kiev é de cerca de 80 mortos, embora a oposição fale em mais de 100.
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