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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

HIPÓCRITAS, COM MÃOS SUJAS DE SANGUE - Eles utilizaram todos os instrumentos de violência para induzirem uma mudança política na Ucrânia. As barricadas utilizadas, os seus materiais, os seus argumentos são explícitos das suas intenções. Forças militarizadas, com milhares de integrantes, desfilam com capacetes e armas, numa orgia desafiadora, contra a paz, o compromisso e o progresso.

HIPÓCRITAS, COM MÃOS SUJAS DE SANGUE


A principal praça de Kiev foi ocupada há algum tempo por hordas de fascistas ucranianos. 





Eles utilizaram todos os instrumentos de violência para induzirem uma mudança política na Ucrânia. As barricadas utilizadas, os seus materiais, os seus argumentos são explícitos das suas intenções. Forças militarizadas, com milhares de integrantes, desfilam com capacetes e armas, numa orgia desafiadora, contra a paz, o compromisso e o progresso.
Não se trata de um natural protesto cívico e democrático. Trata-se sim de um perigoso precedente numa zona sensível da Europa.  Os apelos são evidentes ao correr de sangue nas ruas, á confrontação entre cidadãos do mesmo país. Os apelos violentos radicam nas dificuldades do presente mas sobretudo numa vingança histórica contra a ideologia socialista ou o status pós independência.  Os apelos violentos surgem  maioritariamente de uma fracção política, nacional-fascista, que se proclamam anti-comunistas e anti-ateus, anti-liberais e anti-russos. 
A direita europeia e a administração americana viram nos acontecimentos da Ucrânia uma oportunidade de “sangrarem” os interesses russos. Sustentaram a revolta, financiaram a sua logística e o seu armamento, pressionaram diplomaticamente, ignorando os símbolos nazis e outras demonstrativas imagens. Jogos de guerra multiplicam-se junto á fronteira russa.

A direita europeia  (de Merkel, a Barroso, passando pelo pequeno Hollande) escolheu ter como aliados locais a extrema direita  fascista. A administração americana, sempre presente nas “revoluções” contra-revolucionárias, tem outros peões de brega. 

Os acontecimentos de ontem e hoje não deixam margem para dúvidas. A besta fascista irrompe na Europa sob a mão cúmplice de políticos ditos responsáveis, mas que nos metem nojo.  Os mortos e feridos, sejam policias ou civis, exigem uma atitude firme e decisiva.  O capitalismo europeu só sobrevive da sua incapacidade,  das politicas de miséria e desemprego, nos escombros de um guerra á escala europeia. Depois de Sarajevo, Kiev aparece na rota do seu inexorável  percurso final. E a guerra não é solução na Ucrânia nem na Europa.

Perguntar-se-á se o mesmo cenário, os mesmos comportamentos seriam admissíveis em Berlim, Paris ou Madrid.

CR


cris-sheandbobbymcgee.blogspot.pt

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