Suspenso procurador do caso Mesquita Machado
O procurador que arquivou, de forma polémica, em 2008, o processo em que foi investigado Mesquita Machado e familiares por indícios de ter um “património milionário” injustificado, foi suspenso por cinco meses e vai ser transferido coercivamente para uma comarca de Trás-os-Montes.A suspensão foi decidida pelo Conselho Superior do Ministério Público (MP). A inspecção do Conselho ao procurador-adjunto José Lemos foi iniciado na sequência de denúncias públicas sobre o arquivamento do caso Mesquita Machado, mas a suspensão e a transferência disciplinar ficaram a dever-se a outros processos que alegadamente prescreveram nas mãos do magistrado.
O SOL não conseguiu obter um comentário do magistrado, que já está a cumprir a pena disciplinar de suspensão por cinco meses, mas fontes ligadas ao procurador revelaram que José Lemos estará “inconformado” com a decisão e que por já recorreu para o Tribunal Administrativo.
A inspecção do Conselho Superior do Ministério Público ficou a dever-se às notícias de que, no seu despacho de arquivamento no caso Mesquita Machado, em Novembro de 2008, o procurador criticava a Polícia Judiciária do Porto por supostamente não ter dado o apoio necessário às suas investigações, estando então concentrada no caso “Apito Dourado”, investigado entre 2003 e 2006 pela Directoria do Norte da PJ.
José Lemos, procurador-adjunto muito “estimado” em Braga, tem sido alvo de diversas manifestações de solidariedade e está a ser organizado um jantar de despedida antes de ser transferido para a comarca de Vila Pouca de Aguiar, em Trás-os-Montes.
O SOL não conseguiu obter um comentário do magistrado, que já está a cumprir a pena disciplinar de suspensão por cinco meses, mas fontes ligadas ao procurador revelaram que José Lemos estará “inconformado” com a decisão e que por já recorreu para o Tribunal Administrativo.
A inspecção do Conselho Superior do Ministério Público ficou a dever-se às notícias de que, no seu despacho de arquivamento no caso Mesquita Machado, em Novembro de 2008, o procurador criticava a Polícia Judiciária do Porto por supostamente não ter dado o apoio necessário às suas investigações, estando então concentrada no caso “Apito Dourado”, investigado entre 2003 e 2006 pela Directoria do Norte da PJ.
José Lemos, procurador-adjunto muito “estimado” em Braga, tem sido alvo de diversas manifestações de solidariedade e está a ser organizado um jantar de despedida antes de ser transferido para a comarca de Vila Pouca de Aguiar, em Trás-os-Montes.
Sem comentários:
Enviar um comentário