Maratona de Boston: «Há tantas pessoas sem pernas»
Relatos de testemunhas no local das explosões dão conta de caos e choque
As explosões que causaram três mortos e mais 144 feridos na reta final da maratona de Boston transformaram um local de comemoração numa zona de guerra, com sangue a escorrer pela rua. Os testemunhos relatam momentos de choque e caos e muita gente sem pernas. Há 17 feridos em estado grave.
«Estes corredores acabam de correr e agora não têm pernas» descreveu ao «New York Times» uma das testemunhas no local, Roupen Bastajian, de 35 anos, polícia de Rhode Island e antigo Marine. «Tantos deles. Há tantas pessoas sem pernas. Tanto sangue. Há sangue por todo o lado. Há ossos, fragmentos. É repugnante», descreveu ao jornal.
Explosões em Boston: Casa Branca fala em «ato de terrorismo»
Nos primeiros momentos após a explosão das duas bombas a prestação de auxílio às vítimas das explosões foi a prioridade. Bastajian descreve que amarrou «pelo menos cinco ou seis pernas a torniquetes».
Outro testemunho dá conta de corpos de foram projetados para o ar. Deirdre Hatfield, de 27 anos, contou ao «New York Times» que viu pessoas sem pernas e duas crianças inanimadas, aparentemente sem vida. Esta testemunha relata que num café Starbucks, onde lhe pareceu que tinha sido palco de uma das duas explosões, havia cerca de cem pessoas e depois da explosão «não havia sinal de movimentos».
Relatos recolhidos nos momentos de terror causados pelas explosões dão conta do caos vivido pelas milhares de pessoas que ali se encontravam.
«Estávamos à procura de um amigo e de repente surgiu um boom! Ambos estivemos no Afeganistão, espera-se esse tipo de acontecimentos lá, não aqui, por isso pensei inicialmente tratarem-se de festejos. Mas depois estava toda a agente aos gritos e a correr na nossa direção. Todos falavam numa bomba», relata um casal às agências noticiosas.
Outro testemunho relata que os momentos logo após as explosões levaram a uma corrida fora do local. «Havia famílias à nossa volta com crianças a gritar, estávamos a tentar sair dali o mais depressa possível. Foi assustador».
A maratona de Boston realiza-se todos os anos desde 1897. Junta normalmente mais de 20 mil atletas e corredores e, tratando-se de um dia feriado, mais de meio milhão de pessoas assiste ao evento.
«Estes corredores acabam de correr e agora não têm pernas» descreveu ao «New York Times» uma das testemunhas no local, Roupen Bastajian, de 35 anos, polícia de Rhode Island e antigo Marine. «Tantos deles. Há tantas pessoas sem pernas. Tanto sangue. Há sangue por todo o lado. Há ossos, fragmentos. É repugnante», descreveu ao jornal.
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Nos primeiros momentos após a explosão das duas bombas a prestação de auxílio às vítimas das explosões foi a prioridade. Bastajian descreve que amarrou «pelo menos cinco ou seis pernas a torniquetes».
Outro testemunho dá conta de corpos de foram projetados para o ar. Deirdre Hatfield, de 27 anos, contou ao «New York Times» que viu pessoas sem pernas e duas crianças inanimadas, aparentemente sem vida. Esta testemunha relata que num café Starbucks, onde lhe pareceu que tinha sido palco de uma das duas explosões, havia cerca de cem pessoas e depois da explosão «não havia sinal de movimentos».
Relatos recolhidos nos momentos de terror causados pelas explosões dão conta do caos vivido pelas milhares de pessoas que ali se encontravam.
«Estávamos à procura de um amigo e de repente surgiu um boom! Ambos estivemos no Afeganistão, espera-se esse tipo de acontecimentos lá, não aqui, por isso pensei inicialmente tratarem-se de festejos. Mas depois estava toda a agente aos gritos e a correr na nossa direção. Todos falavam numa bomba», relata um casal às agências noticiosas.
Outro testemunho relata que os momentos logo após as explosões levaram a uma corrida fora do local. «Havia famílias à nossa volta com crianças a gritar, estávamos a tentar sair dali o mais depressa possível. Foi assustador».
A maratona de Boston realiza-se todos os anos desde 1897. Junta normalmente mais de 20 mil atletas e corredores e, tratando-se de um dia feriado, mais de meio milhão de pessoas assiste ao evento.
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