Vasco Gonçalves – Os tão previsíveis inimigos
Como que para demonstrar (se ainda fosse necessário) que não é irónico quem quer, o infeliz que preside à autarquia da Covilhã acertou sem querer, fez um elogio quando pretendia insultar, foi um imbecil quando queria armar-se em humorista. Ainda assim, a notícia da sua tirada teve direito a rasgados sorrisos, mesmo algumas gargalhadas, na sessão de que aqui antes vos dei conta, em que se homenageou um Homem: Vasco Gonçalves.
Disse o destacado membro do PSD e candidato a comediante, dirigindo-se ao inexplicável ministro álvaro: «Sr. ministro... a verdade é que para algumas pessoas, o único governo que não prejudicou os trabalhadores, foi em 1975 o governo do Vasco Gonçalves».
À margem deste número de comédia involuntária, por aqui, neste pequeno blog, as reacções à homenagem em que participei não tentaram sequer ser irónicas. A matilha do costume partiu para a carga com armamento pesado, em forma de insultos dos mais porcos e violentos, à mistura com a habitual produção de baba a escorrer das presas. É uma espécie de automatismo em reacção ao nome do General. Não tivesse eu adoptado uma política de higiene (quase sempre) rigorosa no que diz respeito ao teor dos comentários aqui recebidos... e a caixa dos ditos teria ficado igual às velhas lixeiras a céu aberto que ainda se veem em tantos lugares.
Depois... alguns ficam ofendidos quando os comparo aos célebres cães do Pavlov!
Não têm razão! A haver ofensas a reparar... seria em relação aos pobres “canitos” que, sem culpa nenhuma, se veem comparados a este tipo de alimárias. Convém não esquecer que, ao contrário destas bestas, os cães do Pavlov, para além de, quase de certeza, terem sido uns bicharocos simpáticos... serviram realmente para alguma coisa!
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