Fenprof considerava o encontro desta manhã "o mais importante do ano" mas saiu de reunião com ministro com balanço "francamente negativo"
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, saiu visivelmente descontente da reunião desta manhã, no Ministério da Educação, tendo acusado o Ministério de não só não se aproximar do tempo de serviço congelado que os docentes exigem ver devolvido - nove anos, quatro meses e dois dias - como de inclusivamente ter ameaçado retirar a proposta do governo, de dois anos, nove meses e 18 dias, caso esta não seja aceite pelos sindicatos.
Da parte da tarde será ouvida no Ministério a FNE.
Recorde-se que a exigência da devolução integral do tempo de serviço congelado já deu origem a vários protestos dos professores, nomeadamente uma manifestação nacional que juntou cerca de 50 mil pessoas em Lisboa.
Para a segunda quinzena deste mês, caso não surja acordo entretanto, estão previstas greves às reuniões de avaliação, abrangendo desde o Pré-escolar ao décimo ano de escolaridade.
Greve aos exames em equação
As greves a exames, bem como às avaliações dos alunos finalistas do secundário, tinham ficado de fora no pré-aviso de greve emitido na semana passada pelos sindicatos. Mas face ao desenrolar da reunião desta segunda-feira, com Mário Nogueira a acusar mesmo o ministro Tiago brandão Rodrigues de "chantagem", os sindicatos já admitem uma paralisação mais ampla, abrangendo desde os exames nacionais às aulas e a tarefas burocráticas como o lançamento de notas.
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