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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Roménia: "Suspeitos vão ter que ser informados das operações anticorrupção"




Enquanto os protestos engrossam as ruas da Roménia, uma destacada senadora do partido social democrata no poder declarou que a principal procuradora anticorrupção do país, Laura Kovesi, tem que deixar o cargo.


Enquanto os protestos engrossam as ruas da Roménia, uma destacada senadora do Partido Social Democrata, no poder, declarou que a principal procuradora anticorrupção do país, Laura Kovesi, tem que deixar o cargo. Kovesi lidera o diretório nacional anticorrupção encarregue de investigar altas individualidades.

A euronews perguntou a Laura Kovesi porque é contra a reforma do sistema judicial em curso.

"Se estas propostas forem implementadas, não poderemos combater de forma eficiente a corrupção e a nossa atividade ficará seriamente afetada. Estas alterações ampliam a autoridade do ministério da Justiça sobre os procuradores e eliminam algumas ferramentas de investigação muito úteis", explica Laura Kovesi.

A coligação no poder, liderada pelos sociais-democratas, nega qualquer má conduta. Mas a União Europeia, bem como o conselho da Europa, exprimiram preocupações sobre a reforma judicial.

Até que ponto as alterações previstas vão prejudicar o trabalho de quem investiga políticos corruptos apanhados em flagrante?

"Habitualmente nós organizamos operações para apanhá-los em flagrante, mas agora, com estas propostas, já não podemos fazer isso mais - porque temos que anunciar ao visado... Por isso, nesta situação, o procurador vai ter que telefonar ao suspeito - olá, temos uma queixa contra si e queremos apanhá-lo em flagrante. Pode vir às nossas instalações participar nos nossos interrogatórios e atividades... Depois disso é óbvio que não o podemos apanhar", diz.

O Tribunal Constitucional da Roménia eliminou alguns detalhes das leis judiciais votadas em meados de dezembro. Mas existem receios de que a reforma do Código do Processo Penal inflame ainda mais os protestos em todo o país.

VÍDEO




pt.euronews.com

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