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sábado, 3 de fevereiro de 2018

ALGARVE - SÃO BRÁS DE ALPORTEL - FEIRA DO "PAU ROXO"

São-brasenses honram padroeiro com Festa de São Brás | 3 e 4 de fevereiro

Em São Brás de Alportel, o mês de fevereiro tem início com as festividades em honra de São Brás.
No dia 2, realiza-se a ancestral Feira de São Brás, outrora “feira do pau roxo” devido às cenouras roxas que nesta época abundavam no território. Neste dia, diz a tradição, sabe-se o tempo que há de vir… se a “Candelária chora (que é como quem diz se fizer um dia de chuva), o Inverno foi embora”; “se a Candelária Rir (que é como quem diz se o dia for soalheiro), o Inverno ainda está por vir”.
No dia 3, Dia de São Brás, iniciam-se as Cerimónias Festivas com a eucaristia em honra do padroeiro dos são-brasenses, pelas 19h00, na Igreja Matriz.
Os festejos prosseguem no domingo, dia 4, logo a partir das 10h30, com uma eucaristia na Igreja Matriz e com o Arraial de São Brás no Adro da Igreja com início marcado para as 12h00, animado com as atuações da Escola de Música da Associação Cultural Sambrasense, do Grupo Folclórico da Velha Guarda, do duo “Margô” e do grupo Hip Hop Urban Xpression. O arraial contará também com um espaço de petiscos, sendo que as receitas angariadas nesta iniciativa, promovida pela Paróquia de São Brás de Alportel e apoiada pelo Município, revertem para a pintura exterior da Igreja Matriz.
São Brás foi um médico popular que viveu entre os séculos III e IV na Arménia. Procurava o retiro no Monte Argeu, em oração a Deus, quando foi apontado pelo povo para suceder ao falecido Bispo de Sebaste. São Brás aceitou ser ordenado padre e depois bispo.
Durante o período de perseguição à Igreja Católica, São Brás acabou por ser preso no Monte Argeu onde foi torturado e degolado em 316 por não renunciar à sua fé. Realizou vários milagres em animais e doentes o que lhe valeu ser tornado santo padroeiro dos animais, dos veterinários, das dores de garganta e das crianças, entre outros.
Narra a lenda que o santo ao regressar à sua cidade, para a nova missão de “pastorear um rebanho”, encontrou uma pobre mulher que lhe apresentou o filho, que tinha uma espinha entalada na garganta. A criancinha estava já roxa e agonizante quando o santo se acercou dela. Pôs-lhe as mãos nas faces e garganta e, depois de umas orações, deu-se o milagre: o rebento depressa recuperou o brilho dos olhos e acenou com gratidão a quem lhe fizera desaparecer o mortal padecimento.
Em São Brás de Alportel, contam os mais antigos que em tempos remotos, perto da antiga «Fonte Santa», que se localiza alguns metros acima da Fonte Nova e do lavadouro municipal, onde a água da nascente brotava de um rochedo, apareceria o santo.
Reza a lenda, que quiseram edificar-lhe uma ermida no sítio do Alportel mas a imagem teimava, por várias ocasiões, em aparecer no sítio onde agora é São Brás. Os alportelenses decidiram então que o santo devia ficar definitivamente em São Brás. Mas colocaram uma condição: que o santo se chamasse São Brás de Alportel. in “O Livro de Alportel”, de 1929.



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